Faltam 67 dias para as eleições deste ano, que vão escolher presidente da República, deputados federais e estaduais e senadores. A legislação eleitoral tem um calendário que precisa ser seguido, e que é diferente do de 2014. O período de propaganda eleitoral, por exemplo, caiu para a metade. Nós, eleitores, vamos até estranhar a pouca quantidade de material de campanha, o curto período de programa eleitoral nas rádios e tvs e o pouco material impresso pra gente ler e ver os candidatos. Adesivos nas ruas, só até meio metro de tamanho
Verdade que a legislação eleitoral mais rígida leva a isto. A captação de recursos financeiros para campanha política está sendo bem vigiado. O país em crise, e ninguém tem dinheiro para financiar campanhas e a maioria dos candidatos nem poderá gastar o que for dele.
No calendário eleitoral, este período em que estamos vai até dia 5 de agosto, prazo para realização das convenções, que começou a contar no dia 5. Até dia 15, os partidos devem ter escolhido o nome de seus candidatos e feitas as coligações.Os candidatos a vice devem ser escolhidos dentro deste período. Dia 16 de agosto estará liberada a campanha nas ruas – pode ser feito comício, panfletagem e carreata, por exemplo. Mas o programa eleitoral gratuito, que começará em 31 de agosto e vai até 4 de outubro. Nesse meio tempo, os candidatos terão que ficar de olho na Justiça Eleitoral, prestando contas de seus gastos parciais e até nos processos que podem impugnar candidaturas.
Por Iára de Carvalho – Jornalista
02/08/2018
