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quinta-feira 26 dezembro 2024
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Eleições 2024 – Já é hora de pensar nisso

As eleições não são hoje. Falta um ano e mais um pouquinho. Ainda bem. Porque se fosse agora, Taubaté estaria “num mato sem cachorro”. A opinião é de um empresário local, que acha que está tudo numa dificuldade muito grande e um dos medos dele é Taubaté voltar a votar em quem já esteve com a caneta na mão no Palácio do Bom Conselho.

“Taubaté é uma cidade bastante conservadora. Se a gente colocar muito em evidência o nome de quem já foi eleito anteriormente, vai acabar é fazendo propaganda dessa ou daquela pessoa. Melhor esquecer o que já passou e esperar aparecer um nome novo”, diz o entrevistado do DIÁRIO DE TAUBATÉ que, por não ser político, prefere ficar anônimo. Mas ele contou uma novidade: ouviu o nome do Capitão Souza como possível candidato da direita no ano que vem. Souza é secretário de Segurança Pública da Prefeitura.

O DIÁRIO DE TAUBATÉ conversou também com o empresário e ex-diretor da ACIST- Associação Comercial, Industrial e Serviços de Taubaté, André Saiki, que teve seu nome sugerido para figurar na lista de possíveis candidatos a prefeito em 2024. “Não estou pensando nisto e em Taubaté me parece tudo muito difícil: não tem partido forte, não tem coligação, não tem estrutura” pra começar isto agora, diz Saiki, que está com 76 anos. Nasceu em Marília –SP e veio para Taubaté há 68 anos.

Loreny diz que tem jeito

A candidata a prefeito em 2020, que ficou em segundo lugar na disputa e ex-vereadora Loreny, não parece ter desistido de Taubaté. Fez uma análise fria e contundente sobre os motivos que trouxeram Taubaté à crise que atravessa neste momento.

Para ela, a saúde pública de Taubaté tem jeito. Estamos enfrentando um cenário de caos, consequência de várias ações tanto da gestão anterior quanto da atual com falhas e decisões ruins, comenta. “Em 2019 o ex-prefeito fez a municipalização de um hospital, l contando mentiras, dizendo que ele passaria a atender exclusivamente taubateanos. É notável que o mesmo não aconteceu e não poderia ter acontecido”.

As críticas de Loreny ao atual governo, chegam ao caso da Parceria Público Privada do Lixo, que vem se prolongando como outro problema e que parece ter somente o setor Público como atuante. Palavras dela: ” Vejam que todo mês, a Prefeitura transfere quase 7 milhões de reais para a empresa do lixo e na primeira dificuldade ou atraso, o que se viu foi penalizar os trabalhadores e suas famílias, com demissões e desemprego”.

Ela falou mais ainda:

“ É preciso saber o que fazer para buscar recursos do Governo do Estado e do Governo Federal. Existem recursos disponíveis. O que não temos são projetos bons e um político que seja gestor público de verdade para fazer o gerenciamento correto”.

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