• Marcus De Mario – Instituto Brasileiro de Educação Moral-IBEM/RJ
Reportagens nas mais diversas mídias têm mostrado que alguns países europeus, como a Noruega, Finlândia, Dinamarca, Suécia e Holanda, possuem altos índices de educação, e suas sociedades vivem uma economia equilibrada, com pouca violência na sociedade, em ambientes culturais que prezam a autonomia e diversidade. O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), em recente pesquisa, considerou que as crianças holandesas têm a melhor qualidade de vida entre todas as nações do planeta. São as crianças mais felizes do mundo. Diversos fatores contribuem para isso, sobressaindo-se a educação de qualidade. O desnível social é pequeno, e as oportunidades de educação são iguais para ricos e pobres. Diante disso, perguntamos: o que é educação de qualidade?
Entendemos que educação de qualidade exige comprometimento moral do educador com a educação, não com o ensino, mas com a educação, com a formação total da pessoa, do ser humano que está presente na escola.
Para alcançar esse comprometimento moral com a educação, propomos a adoção de cinco pontos. Para nós educação de qualidade, acima de tudo, é:
1. Adoção de uma nova filosofia de educação para reger o sistema de ensino, uma filosofia com base espiritualista, única forma de redimensionar a formação do professor e a estrutura da sociedade.
2. Incentivo, de forma contínua, na própria escola, à autoeducação do professor, para que ele transforme-se num educador, aquele que vai além do trabalho no campo do saber, dando prioridade ao trabalho no campo moral.
3. Realizar o ensino com amor, com sentimento, esforçando-se o professor para ser exemplo daquilo que fala.
4. Substituir o vestibular, e todos os exames nacionais que dão equivalência ao mesmo em acordos com as faculdades, por um sistema de avaliação consciencial do aluno, onde mais importante é o nível de capacidade em colocar em prática os aprendizados na própria vida.
5. Priorizar a educação básica, onde compreendemos a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, com currículos equilibrando a formação intelectual e a formação moral da criança e do jovem.
Proclama-se muito a cidadania, a justiça social, a ética nas relações comuns. Compreendamos que não é a tecnologia, a remuneração, os equipamentos pedagógicos, o saber atualizado, que irão fazer a educação de qualidade, pois cidadania, justiça e ética somente são conquistadas com formação do caráter do homem, que assim não se deixará corromper por interesses que firam a regra de ouro da educação: aprender a fazer ao outro somente o que gostaria que o outro me fizesse.
Num esforço de síntese, dizemos com toda convicção que educação de qualidade alcançaremos quando educação deixar de ser igual a sistema de ensino, e for sinônimo de educação moral – na escola, na família, na sociedade.
Tudo isso o Espiritismo proclama desde seu surgimento, ao defender a educação moral do espírito reencarnado, destinado a alcançar a perfeição. Que os espíritas compreendam bem isso, realizando esforços em torno da educação, único caminho para corrigir os males sociais e os desvios de caráter das pessoas, e gerar a felicidade. Quanto mais adiarmos esse trabalho, mais ficaremos comprometidos com a lei divina.
A Holanda, e demais países aqui citados, mesmo sem a visão espiritual da vida, já entenderam que não há maior investimento do que a educação das novas gerações. O que estamos esperando para seguir esse exemplo?
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Educação e Felicidade
jan 25, 2019Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Educação e FelicidadeLike
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