Recuo interrompe sequência de dois meses de crescimento e coloca o IBC-Br no menor patamar desde janeiro
Após abrir o terceiro trimestre em desaceleração, a economia brasileira encolheu 0,77% no mês de agosto, segundo dados revelados nesta sexta-feira, 20, pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto).
Com a variação, que interrompe dois meses de crescimento da economia, o indicador do BC (Banco Central) agora figura aos 146,56 pontos na série dessazonalizada (livre de influências). Trata-se do menor nível desde janeiro (143,76 pontos).
Com o recuo, o IBC-Br ainda acumula alta de 3,06% neste ano e 2,82% no acumulado dos últimos 12 meses. No trimestre encerrado em agosto, no entanto, o resultado corresponde a uma variação negativa de 0,65% em relação ao período compreendido entre maio e julho.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o resultado para o mês representa alta de 1,28%. Já em relação ao trimestre finalizado em agosto de 2022, o desempenho econômico é 1,52% melhor.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico.
No segundo trimestre, quando a economia brasileira surpreendeu ao crescer 0,9% na comparação com os três meses anteriores, a prévia do BC indicava um avanço de 0,43% da atividade econômica no mesmo período.