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sexta-feira 20 setembro 2024
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É preciso fazer alguma coisa…

Quando a fantasia toma o lugar da realidade, estamos diante de um problema. Se o indivíduo passa a vida inteira fingindo que gosta de si, sem conseguir superar aquelas crenças negativas que absorveu quando pequeno, o problema pode ser sério. Nesses casos, a única solução é o indivíduo entrar em contato com a criança que tem dentro de si e dar a ela todo o cuidado, carinho e atenção de que ela necessita.
Cuidando da auto-estima
Relaxamento
O relaxamento é fundamental para aumentar a auto-estima. Na escola, nós aprendemos que o trabalho enobrece e faz bem à saúde. Isso é verdade. Há pessoas que trabalham muito e se queixam de estresse, mas o estresse pode ser positivo. Desde que esteja ligado à emoção de realizar coisas, o estresse traz ener¬gia. O problema surge quan¬do o estresse é re¬sul¬tado ape-nas de preo¬cu¬pação e ansiedade: aí, ele é prejudicial. Nesse caso, ele nem se cha¬¬ma estresse — chama-se dis¬tresse.
Esse lado construtivo do tra¬balho é verdadeiro apenas quando permitimos que a nossa mente relaxe. Quando relaxamos, travamos contato com o inconsciente e deixamos que ele harmonize o nosso trabalho com a nossa finalidade de vida.
Quem só trabalha, vira um robô: acorda de manhã para trabalhar, come para trabalhar, dorme para trabalhar. É muito importante relaxar. Relaxando, você não se separa de si mesmo.
É possível relaxar a qualquer hora, em qualquer lugar. Você só precisa saber que isso é necessário.
Exis¬tem diversas técnicas de r¬ela¬xamento, e todas são válidas: respiração, mú¬sicas especiais, meditação, ioga, massagem, etc. Procure uma de que goste e pratique-a.
Visualização
Quando você faz uma visualização bem-feita, sua mente não distingue se o fato aconteceu de verdade ou se foi mentalmente criado. Existe uma experiência, feita na Univer¬si¬dade de Yale, nos Estados Unidos, que ilustra bem este assunto. Observe:
Foram escolhidos trinta estudantes que nunca haviam atirado. Todos fizeram testes de tiro ao alvo e foram selecionados por¬que obtiveram a mesma média de acerto. Depois disso, eles foram divididos em três grupos, que treinaram da seguinte forma:
• O primeiro grupo treinou vinte minutos por dia, cinco dias por semana, durante seis semanas.
• O segundo grupo, compareceu ao local de trei¬na¬mento o mesmo número de vezes que o pri¬meiro, mas apenas se imaginou atirando no alvo, fazendo com as mãos o gesto de atirar.
• O terceiro grupo com¬parecia ao local dos treinos, mas ficava brincando à toa.
Depois de seis semanas, os testes de tiro ao alvo foram re¬pe¬tidos:
• O primeiro grupo, que havia treinado com revólver, melhorou 83%.
• O segundo, que ape¬nas visualizou os tiros e o alvo, me¬lhorou 82%.
• O terceiro, que ficou à toa, apre¬sentou o mesmo desempenho anterior.
Conclusão: O revólver, usado no treinamento do primeiro grupo, serviu apenas como ins¬tru-mento para manter a mente, assim como as mãos e os olhos, concentrada.