Hoje é o primeiro dia do Ano L (Ano 50) do Diário de Taubaté. Fundado em 29 de junho de 1975, pelo saudoso jornalista Stipp Júnior (1940 – 2007), o DT constrói sua vida, que é a mais pura história do que presenciou, desde os tempos da ditadura no Brasil até hoje, quando o mundo está mudando de cara e as questões ambientais afligem a todos.
Em 50 anos, o Diário de Taubaté viu tudo que aconteceu nesta cidade, na região do Vale do Paraíba, no Brasil e em todo lugar. Viu guerras pra todo lado – no Vietnã, nas Malvinas, no Golfo Pérsico, até chegar na invasão da Ucrânia pela Rússia e a destruição da Palestina- lugares por onde Jesus andou- por Israel de Netanyahu.
Viu a ditadura em seus momentos já de flexibilização- anos 75 / 80-com Geisel e Figueiredo, a morte de Tancredo Neves, que não chegou a assumir a Presidência da República, o governo de seu vice, José Sarney, quando o Brasil viu a inflação nas nuvens. A eleição de Fernando Collor, os cara-pintadas e a cassação desse presidente. De novo, o vice, Itamar Franco, assume e, enfim, faz um governo decente, cria o Plano Real, que elege o sucessor, Fernando Henrique Cardoso. Sua mulher, dona Ruth Cardoso, dá os primeiros passos para a criação do Bolsa Família. FHC fica presidente em dois governos. A história do Brasil prossegue, com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva, que também fica dois governos, a partir de 2003. E ajuda a eleger a Primeira mulher, Dilma Rousseff, que fica um governo e meio no cargo, tendo sido cassada por “pedaladas fiscais”. De novo na história do Brasil, assume o vice, Michel Temer que, por ser impopular, consegue fazer várias reformas, como a Trabalhista.
Em 2018, o Brasil elege à presidência Jair Messias Bolsonaro, cujo governo testou o país de várias formas: politicamente pôs a democracia em risco, socialmente com uma pandemia que matou milhares, sem vacinas; na educação nada aconteceu, a não ser retrocessos, assim como em muitas outras áreas. Na questão ambiental, por exemplo, foi a hora de “abrir a porteira”.
Bolsonaro perdeu a reeleição, Luís Inácio Lula da Silva é eleito com poucos milhões de votos a mais, em 2022, e o Brasil segue dividido em dois: Bolsonaristas e Lulistas. A expectativa é de que o país acabe com isto e volte a crescer. Unido.
Já Taubaté viu a atuação de vários prefeitos: Milton Peixoto, Waldomiro Carvalho, Bernardo Ortiz, Salvador Khuriyeh, Antônio Mário Ortiz, Roberto Peixoto, Júnior Ortiz e José Saud.
No Diário de Taubaté, chega-se à terceira geração. Com a morte de Stipp Júnior, em 2007, fica na direção sua viúva, Iára de Carvalho, que está fazendo a transição para suas filhas Ana Luíza e Anaísa de Carvalho Stipp.
De um jornal impresso com chumbo nos anos 70/80, chegou à era offset nos anos 90 e agora também faz a transição para a era digital, onde tem mais de 30 mil eleitores/dia no site e nas demais plataformas.
Assim se vão 49 anos. O DT chega hoje aos anos 50. Graças aos milhares de leitores, assinantes e anunciantes, o DT pôde ser o observador imparcial da história. Contando sempre a mais pura verdade.
E é com o mesmo apoio que sempre teve, que este Jornal pretende, todo dia, anunciar o futuro. Por muitos e muitos anos.
Iára de Carvalho– Diretora de Redação