A Câmara de Taubaté realizou audiência pública para debater o tema habitação e moradia popular. Nela, o diretor de Habitação, Gerson Muhlbauer, afirmou que o déficit habitacional da cidade é baixo e que a lista de espera não chega a 100 pessoas.
“Podemos afirmar que o déficit habitacional é muito baixo, porém, déficit habitacional é diferente de necessidade habitacional. Temos várias pessoas que conseguiam pagar aluguel, mas hoje não conseguem, algumas eram solteiras e hoje têm famílias e necessitam de moradia. A lista de espera não chega a 100 pessoas, e dessas, estão aprovadas 75 pessoas para os empreendimentos”, disse Gerson.
A audiência foi solicitada pela vereadora Loreny (PPS), que anunciou a apresentação de um projeto de lei em parceria com Douglas Carbonne (PCdoB) para exigir a divulgação da lista de espera de moradias habitacionais.
Segundo o diretor, o déficit é representado pelo número de pessoas que residem em moradias indignas ou em áreas de risco, como encostas ou próximo a rios, e em Taubaté esse número “não chega a dez”. Apesar disso, Gerson acrescentou que existe estudo para a construção de 640 casas em parcerias com os Governos do Estado e Federal, porém, não existe previsão para que isso aconteça.
Morador do Parque Aeroporto, Felipe do Prado – munícipe que levou a vereadora Loreny a sugerir o debate do assunto em plenário – pediu informações sobre famílias que estão de forma irregular nos conjuntos habitacionais, e o diretor afirmou que os funcionários da Secretaria visitam todos os imóveis, porém, questões ligadas ao financiamento cabem ao Banco do Brasil resolver.
Outros munícipes usaram a tribuna para cobrar explicações sobre situações individuais, muitas ligadas à administração dos condomínios, problemas com vizinhança e relacionados ao síndico.