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terça-feira 24 dezembro 2024
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Direito dos Animais – Rodeio não é cultura. É tortura

Dia 05 outubro, as 16h, na Câmara Municipal de Taubaté (Av.Prof. Walter Thaumaturgo, 208), será colocado em votação, o Projeto de Lei 26/2022, do vereador Alberto Barreto (PRTB), que quer o fim da proibição de rodeios, no município.

A pressão de ativistas da Causa Animal em 2016 e 2017 conseguiu, o arquivamento de duas propostas para a liberação dessas práticas, na cidade.

Em 2017 foi feita uma Audiência Pública para debater essa liberação através da PL 40/ 2017e em 2018 foi proibido, a realização de rodeios pela Lei Complementar 427, do vereador Bilili de Angelis. Eventos como feiras agropecuárias e leilões de animais são permitidos, no município.

Este ano, a Câmara Municipal quer aprovar, às pressas, o Projeto de Lei 26/2022 para a volta dos rodeios que , segundo o seu autor do projeto, “são práticas culturais e desportivas que não afligem nenhum tipo de crueldade, portanto, inofensivas para quem defende a prática desse tipo evento”.

Os ativistas da Causa Animal da região, por outro lado, não querem esse retrocesso, e prometem comparecer de maneira pacífica para falar em nome daqueles que não tem voz, na votação do PL26/2022, no dia 5 de outubro, na Câmara Municipal Taubaté. RODEIO MACHUCA E MATA.

Vale lembrar, no entanto, que além da exploração muito lucrativa desses animais, como entretenimento, as práticas dessas provas, os colocam em condições de maus tratos, já que a maldade intrínseca aplicada é bem visível, bastando observar atentamente esse animais ( bovinos, equinos e caprinos), são submetidos a todos tipos de instrumentos, esforço, movimentos e procedimentos que resultam em sofrimento/dor/estresse/medo prolongados, além de inúmeras lesões, traumas (fraturas, contusões, edemas e danos aos órgãos internos/ cervicais), e morte, comprovados por laudos /estudos veterinários, mesmo que nem façam parte de estatísticas e, cheguem ao conhecimento das pessoas.

O rodeio assim como todas as práticas cruéis de sujeição de animais, ao jugo humano, por capricho ou visando uma diversão ultrapassa, qualquer justificativa moral e ética. E para muitos, é SÓ um animal, esquecendo que são seres vivos com necessidades e sentimentos básicos como os humanos.

Falando da vocação cultural e desportiva, soa estranho que tanta dor e desespero causem júbilo e alegria em quem assiste, a tudo isso. Se esses animais tivessem voz, certamente diriam que esse tipo de experiência comportamental, fisiológica e, principalmente, emocional não é, digna de aplausos ( mesmo que seja, do ponto vista subjetivo quanto físico, e ético), para nenhum ser vivo. Está na hora dos seres inteligentes repensarem conceitos, comportamentos diante da fauna e da flora. A Natureza/ Planeta agradecem o respeito e empatia.

(Angelica Monteiro).