O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, afirma que o crescimento de 1,3% registrado pelo varejo restrito nacional em fevereiro, conforme divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é inesperado.
“O número veio abaixo das expectativas, que giravam em torno de 3%, uma vez que os fundamentos macroeconômicos sugeriam isso e a base de comparação é fraca. Essa surpresa é difícil de ser explicada, mas não deve se repetir nos meses seguintes”, diz Burti, lembrando que o setor vem crescendo há 11 meses consecutivos segundo as aferições do IBGE.
Outra observação do presidente da ACSP e da Facesp é que o desempenho dos ramos não é uniforme. Enquanto veículos subiram 20% e móveis e eletroeletrônicos aumentaram 3,2%, segmentos como tecidos (-5,8%), combustíveis (-7%) e livros (-5,8%) caíram.
“Em linhas gerais, embora ainda irregular nos segmentos, o varejo vem se recuperando há quase um ano e deve manter essa trajetória nos próximos meses. É preciso, contudo, que o Banco Central faça novos cortes na taxa de juros, aproveitando que a inflação está abaixo do piso da meta (2,68%), para continuar a estimular esse crescimento”, conclui Burti.
Desaceleração do varejo nacional é inesperada, mas não altera perspectiva de recuperação, diz ACSP
abr 13, 2018Bruno FonsecaBrasilComentários desativados em Desaceleração do varejo nacional é inesperada, mas não altera perspectiva de recuperação, diz ACSPLike
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