• Jacob Melo
Após ter sofrido um período de depressão um tanto quanto inexplicado, e tendo sentido, na própria pele, o quanto o emprego de técnicas ou procedimentos equivocados ampliam a angústia decorrentes desse mal – a depressão –, senti uma urgente necessidade de pesquisar o assunto, inclusive colocando-me tanto como cobaia como experimentador de técnicas em pacientes que surgissem envolvidos por esse mal aterrador.
Condicionado pela mesma visão que a grande maioria é igualmente induzida, acreditava que a terapia para a depressão deveria passar necessariamente por dois pontos: doar energias para o enfermo, já que o depressivo é, visivelmente, carente de tônus vital, e descobrir na estrutura cerebral/neural onde ou em que pontos deveria agir para vencer essa patologia.
E no primeiro passe que apliquei num depressivo, como parte do início dessa pesquisa, empreguei todo meu potencial magnético para deixá-lo completamente “abastecido” de fluidos. Para a sessão seguinte programara trabalhar o cérebro, pois estava confiante de que aquele procedimento resultaria num sucesso absoluto.
Qual não foi minha surpresa quando descobri que meu procedimento tinha aumentado todos os aspectos negativos da enfermidade naquele paciente.
Comparando o resultado com o que eu tinha vivido, logo deduzi que a doação direta de fluidos é prejudicial, cabendo agora descobrir o porquê dessa reação para, em seguida, definir como fazer para vencer a carência energética do assistido.
Na segunda sessão mudei radicalmente o procedimento; atuei apenas fazendo dispersivos gerais, em grande quantidade, sem doar fluidos de forma direta. À época, aquela foi uma sessão longa para os padrões de então – mais de 10 minutos. Ao final da mesma fiz uma doação muito intensa na água que magnetizei para o paciente, ali dispondo toda energia que deveria ser por ele absorvida. E o resultado novamente me surpreendeu, só que dessa vez para melhor, pois o paciente acusou uma melhora muito grande.
Unindo o conhecimento que já havia sobre como tratar a chamada fadiga fluídica, foi dado continuidade às práticas dispersivas gerais e após algumas sessões, duas ou três, foi feito um primeiro tato magnético a fim de detectar onde estava a gênese da desarmonia. Nova surpresa.
Não era no cérebro nem na região da cabeça e sim numa região muito pouco considerada: a região esplênica.
Analisando as funções do centro esplênico sobre a economia orgânica, logo ficou deduzido se tratar de um verdadeiro “cinturão de filtros”, ou melhor, um centro administrador dos principais filtros do ser humano, posto que aos seus cuidados estão o baço, o pâncreas, o fígado, a vesícula biliar e os rins, sem falar nas glândulas suprarrenais.
Como, em caso de depressões e outros correlatos, esse centro vital fica congestionado e deixa de “filtrar” os elementos que dele dependem (elementos orgânicos, psíquicos e até mesmo espirituais), rapidamente ele ataca outros centros vitais, como o gástrico, o genésico e o cardíaco, em busca de recuperar sua vitalidade; como está “bloqueado”, termina por descompensar os demais, daí advindo uma falência mais genérica do que se imaginaria. E uma forma do organismo tentar reverter o processo é acionar estruturas cerebrais para recompor o que a má circulação vital vem desarmonizando, daí surgindo os problemas neurais.
Depois disso tudo vamos à questão deste artigo: como o passe magnético ajuda uma pessoa em depressão? Simples; fazendo fluir as energias, através de dispersivos gerais, reestabilizando o sistema como um todo, por descongestionar o centro esplênico (dispersivos localizados), revigorando a parte energética geral, com o apoio da água magnetizada, e possibilitando uma retomada da vida em alta qualidade.
O que falta, então?
O que falta é a decisão das Casas Espíritas, e porque não dizer da sociedade como um todo, em estudar essa linha, perceber que tudo isso está numa ciência gêmea do Espiritismo, que é o Magnetismo, e partir para socorrer pessoas que estão em desespero e sem esperanças.
Não se trata de se aplicar passes de qualquer jeito; é preciso que se saiba que esse estudo já tem casos de vitórias sobre esse mal não apenas no Brasil, mas em Casas pelo mundo afora.
Caso você queira conhecer um pouco mais sobre o assunto sugiro que leia meu livro A Cura da Depressão Pelo Magnetismo.