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sexta-feira 15 novembro 2024
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Da circulação fluídica

• Jacob Melo
Imaginemos a cena: estamos seguindo para o trabalho e, embora sob fluxo lento, o trânsito não está travado. Repentinamente, à frente, ocorre um acidente que obstrui as duas faixas de tráfego. O estabelecimento do caos é imediato. O que fazer? A vontade de muitos é passar por cima de tudo e de todos, a fim de não se atrasar para seus compromissos; só que isso é impossível. Será preciso aguardar as providências policiais cabíveis, aí incluindo o atendimento às vítimas e a remoção dos veículos envolvidos. – Psicologicamente, entretanto, o pior disso tudo é se olhar para a faixa ao lado, que rola em sentido contrário, e percebê-la fluindo normal e rapidamente…. Convenhamos: que inveja boa!!!
Como sabemos, nossos circuitos vitais são estruturados em movimentos, os quais se dão no sentido que se convencionou chamar de fluxo (da cabeça para os pés) e refluxo (sentido contrário). Para tanto se toma um ponto de partida – o centro coronário – e um ponto de chegada – o centro genésico – e, no sentido inverso, deste até o primeiro, só que numa corrente dita ascendente, que poder-se-ia chamar de paralela ou afim.
Comparando com o caso do acidente ocorrido na via de trânsito, o que seria ou daria causa ao acidente que obstrui o fluxo energético? Seriam duas ocorrências: os chamados bloqueios ou as congestões fluídicas, decorrentes de acúmulos indevidos em centros que não conseguiram, por si sós, evitar seus “estacionamentos” em suas vias. Por mais físico em que isso se transforme, ao que tudo indica, um dos grandes causadores desses acúmulos são de origem psíquico-emocional: descontroles, de toda ordem, interferem na circulação energética, seja precipitando seu metabolismo, seja não refinando o que se recebe e se produz interiormente; a outra ocorrência, também associada aos mesmos fatores, é a ausência de energia ou de movimento num determinado centro vital. Comparativamente seria como um carro seguindo extremamente lento numa via que pede uma velocidade mais elevada.
Toda essa má circulação acarretará problemas das mais variadas ordens; sejam emocionais, fisiológicas, energéticas ou, o que é sempre grave e complexo, somatizações de caráter agudo. Ainda por cima criará dificuldades, por vezes intransponíveis pela medicina comum, quando produzir patologias em zonas que, a princípio, não guardem relação direta com o(s) centro(s) vital(is) aonde os bloqueios ou as ausências se façam determinantes. Por exemplo: alguém fez uma cirurgia invasiva, onde restou um grande corte na carne, o qual é suturado e aguardada sua cicatrização. Ao contrário disso, um processo infeccioso se alastra na cavidade cirurgiada e é preciso que ela seja reaberta para se providenciar a descontaminação, eliminar a infecção, tirar tecidos para as biópsias, fazer-se curativos com os antibióticos devidos. Mas logo se descobre que aquilo não se descontamina fácil e que aparentemente nada consegue superar aquele efeito que pode vir, inclusive, a comprometer a vida do paciente. Um magnetizador, convidado a examinar aquele quadro, descobre que o centro laríngeo está bloqueado, com isso afetando não apenas a parte da garganta, mas comprometendo, de forma perigosa, todo o sistema imunológico do paciente. Aplicado o magnetismo de forma devida e fazendo com que esse centro vital volte ao seu funcionamento, a reação positiva naquela cirurgia não se demora a se fazer presente e os invasores microbianos são debelados, como que num toque de mágica.
“Toda essa má circulação acarretará problemas das mais variadas ordens; sejam emocionais, fisiológicas, energéticas ou, o que é sempre grave e complexo, somatizações de caráter agudo. ”
Um caso desses demonstra vivamente o que pode um bloqueio vital ocasionar. Não é de se estranhar que muitos casos de mortes mal definidas pela ciência viessem a obter outros caminhos e resultados se o Magnetismo ali tivesse estendido seus alcances. Pois ao contrário do que alguns pensam, o Magnetismo não veio para derrogar a Medicina e sim para dar-lhe o apoio e as ferramentas que lhes faltam, já que ela não se preparou para lidar com esses campos e correntes sutis de energias.
Muitos problemas ainda não investigados pela Ciência ofi- cial receberiam uma contribuição inestimável se os magnetizadores aprumassem melhor suas duplas vistas, seus tatos magnéticos, assim apresentando conexões preciosas para a solução de patologias inesperadas, inexplicáveis ou mesmo de fundo dito desconhecido. Muito há a ser estudado, experimentado, praticado e até escrito a respeito desse assunto: o tato magnético. Quanto melhor for este, melhores serão os resultados, inclusive das práticas magnéticas.