São esperados cerca de 800 competidores em trajetos que reúnem paisagem exuberante, clima ideal e altimetria desafiadora
Consolidando a vocação e a excelência da Estância Climática de Cunha para a prática do ciclismo, a cidade vai sediar a primeira edição do Desafio KOM (King of the Mountain). A prova de ciclismo de estrada é voltada para todas as idades e será realizada no dia 2 de setembro, com largada na Praça do Rosário, no Centro.
Estão previstos dois trajetos, um de 60 quilômetros e outro de 80 quilômetros. O mais curto vai até o distrito de Campos de Cunha e o mais longo continua até a divisa com a cidade de Silveiras.
Todos os participantes receberão medalhas e os três primeiros colocados, nas categorias feminino e masculino, ganharão prêmios em dinheiro, cujo total soma R$ 8 mil. Haverá ainda festa com DJs pós-prova, espaço kids e espaço para a família com transmissão da prova.
Seja qual for o trajeto, os participantes terão a oportunidade de disputar uma prova em um local com paisagens exuberantes e com o desafio da altimetria. Por conta dessas características, nos últimos anos vem crescendo, consideravelmente, a procura por Cunha para a prática de ciclismo.
“O município possui estrutura ideal para a realização de eventos como esse, além de contar com lindas paisagens e clima ameno nessa época do ano”, afirma André Schuartz, sócio da Yellow Casco, empresa organizadora do Desafio KOM.
Sobre o Desafio KOM
Os interessados em participar devem fazer a inscrição no site www.desafiokom.com.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 260,00. A expectativa da Yellow Casco é que cerca de 800 atletas participem da prova.
Eles receberão um kit com numeração de peito, pulseira, chip de cronometragem e camiseta de ciclismo, além de orientações de treino e de preparo físico pré-prova por e-mail, no momento da inscrição.
“A proposta é fazer um evento inclusivo e ao mesmo tempo desafiador para os amantes da modalidade, independentemente de idade. Bem como oferecer para o competidor o que há de melhor no que tange a organização, circuito, apoio e realização pessoal, seja alta performance ou resultado pessoal”, analisa André Schuartz, sócio da Yellow Casco.
No dia da disputa, haverá estrutura médica completa e fechamento de vias.
Sobre a cidade
Montanhas, vales, paisagem exuberante, sossego, gastronomia, artesanato. Isso e muito mais é o que o turista encontra na Estância Climática de Cunha, cidade que traz em suas ruas marcas da história do Brasil, com diversas construções antigas. Algumas delas tombadas pelo Patrimônio Histórico, incluindo a Igreja da Matriz, que foi construída em 1731 e está passando por restauração.
Essas evidências históricas remetem à época em que Cunha era rota dos tropeiros que percorriam a Estrada Real, levando o ouro de Minas Gerais até o porto de Paraty e de lá para o Rio de Janeiro e Portugal.
Outra herança tornou a cidade o maior polo da cerâmica de alta temperatura da América Latina. Isso porque, na década de 1970, ceramistas se instalaram na cidade, para desenvolver seus trabalhos utilizando fornos a lenha, que utilizam a técnica de queima chamada noborigama, e ao longo desses 40 anos formaram novas gerações de ceramistas e atraíram muitos artistas que empregam outras técnicas e estilos. Por conta dessa atuação, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou o Projeto de Lei 7772/17, que confere a Cunha o título de Capital Nacional da Cerâmica.
A estância oferece também diversas opções de turismo rural, que inclui fazendas de cultivo de cogumelo shitake e de truta, apiários, queijarias, pesqueiros e alambiques. A cerveja artesanal é outro produto que ganha espaço na cidade e é possível visitar as cervejarias e degustar a bebida.
Nos últimos anos, Cunha vem se destacando também com o plantio de lavanda, que atrai muitos turistas. Além da plantação propriamente dita é extraído o óleo da lavanda, com o qual se produz sabonetes, aromatizantes e outros itens derivados da matéria-prima.
Há ainda as belezas naturais que o lugar oferece, como as cachoeiras do Pimenta, do Desterro e do Barracão. Além da Pedra da Macela, que em seu pico, a 1.840 metros de altitude, é possível apreciar a paisagem deslumbrante que inclui Paraty, a baía da Ilha Grande e parte de Angra dos Reis e todas as montanhas e serras que ficam no entorno de Cunha.
Entre os destaques estão o Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha, onde o visitante também pode se banhar em suas cachoeiras e percorrer suas trilhas guiadas por monitores. São três ao todo, cada uma com um grau de dificuldade.
Quem visitar a cidade pode escolher entre as cerca de 100 pousadas para se hospedar, que oferecem diversificadas opções e níveis de acomodação e preço. Algumas delas estão entre a melhores da América do Sul, segundo avaliações de sites de viagem.
Como chegar
Cunha está a 230 km da capital paulista. O visitante deve seguir pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) até a Saída 65, em Guaratinguetá. A partir dali, seguir pela Rodovia Paulo Virgínio (SP-171) até Cunha.
Quem for de ônibus, também deve ir até Guaratinguetá. Na rodoviária há ônibus intermunicipal até Cunha. Os horários das partidas devem ser checados no local.
Para mais informações acesse: http://www.cunha.sp.gov.br/