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quinta-feira 28 novembro 2024
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CSN consegue aprovação do Cade para comprar área da antiga Ford em Taubaté

Complexo pertence atualmente ao grupo São José Desenvolvimento Imobiliário; empresa pretende produzir embalagens de aço no local

A instalação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Taubaté avançou mais uma etapa nesta quarta-feira, 29. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão que analisa fusões e aquisições entre grandes empresas, aprovou a negociação envolvendo a área da antiga Ford.

O complexo pertence atualmente ao grupo São José Desenvolvimento Imobiliário. O despacho liberando a transação já foi publicado no Diário Oficial da União. De acordo com o Cade, o negócio foi aprovado sem restrições. Na prática, isso significa que a CSN está liberada para avançar na compra da área e na instalação da empresa em Taubaté.

A CSN atua em toda a cadeia produtiva do aço. Segundo informações que constam no processo no Cade, a indústria pretende instalar a Prada Embalagens em Taubaté, uma empresa do grupo especializada em latas e embalagens de aço. Ou seja, não se trata de uma unidade siderúrgica, mas de um processo produtivo que envolve a laminação do aço.

O presidente do Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região), Claudio Batista, o Claudião, disse que a entidade já está em contato com o departamento de Relações Trabalhistas da CSN.

“Nas próximas semanas, estaremos reunidos com representantes da empresa para buscar mais informações e começar as discussões com a CSN sobre os empregos que serão gerados em Taubaté”, explicou Claudião.

A empresa já apresentou à Prefeitura um protocolo onde manifesta oficialmente a intenção de se instalar em Taubaté. De acordo com a administração municipal, o investimento da CSN tem potencial para gerar 1.000 empregos diretos em um primeiro momento.

Segundo o presidente do Sindmetau, um dos objetivos da reunião com a companhia é obter mais detalhes sobre o número de vagas e o cronograma de implantação do grupo. “Conforme avançamos, vamos atualizando os trabalhadores e trabalhadoras sobre esse processo”, afirmou Claudião.