A pedido do Fórum Paulista do Agronegócio, organismo coordenado pelo presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou nesta segunda-feira (6) o PL 82/21, que revoga o Artigo 22 da Lei 17.293/20, tirando do Executivo e devolvendo à Assembleia Legislativa a competência de alterar alíquotas de ICMS. A assinatura ocorreu diante de membros do Fórum e de três secretários de Estado, em reunião no Palácio dos Bandeirantes. “Este fato histórico com o governador Tarcísio fecha um ciclo de luta do nosso setor contra aumentos de ICMS sobre produtos essenciais, como alimentos e remédios”, comemora Del Grande, lembrando das alterações de alíquotas feitas pelo governo anterior em plena pandemia e da mobilização, como o tratoraço em mais de 200 municípios, para reverter o equívoco. O Artigo 22 ficou conhecido como “cheque em branco” para o Poder Executivo, pois autorizava o governo a aumentar ICMS de qualquer produto que tivesse alíquota abaixo de 18%, sem passar pela aprovação dos deputados. Ao assinar a revogação, o governador Tarcísio afirmou que tem compromisso com a redução da carga tributária.
EDUARDO BOLSONARO ESTREIA NA TRIBUNA METENDO VOADORA NOS SOCIALISTAS
O ano promete ser quente no Congresso esse ano, em seu primeiro discurso na tribuna o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ele iniciou atacando o esdrúxulo projeto de um ‘Fundo Cultural para o Mercosul’: Eu fico até feliz com alguns deputados que vieram aqui nessa sexta-feira já pensando em fazer a defesa contra o projeto que prevê a criação de um Fundo Cultural do Mercosul. É tudo que a gente não precisa é mais dinheiro para quadrilha do foro de São Paulo roubar. Isso daí a gente já viu de sobra não é Mário Frias, deputado eleito por SP, levantando essa bandeira porque pegou a Secretaria de Cultura (hoje transformada em ministério) e chegando lá encontrou cerca de 11 a 13 bilhões de reais sem qualquer tipo de auditoria. Isso daí é o governo do PT é para isso que nós estamos aqui. Ratificou com firmeza, o filho do presidente Bolsonaro.
ILARILARIÊ ÔÔÔ, XUXA GANHOU BOQUINHA TAMBÉM!
Usando um critério absolutamente personalista o presidente Lula ouviu o conselho da primeira dama, Janja, e escolheu a ex-estrela infantil Xuxa Meneghel para estrelar a campanha de vacinação do país. Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), não perdeu a oportunidade de debochar da escolha e publicou a imagem da rainha dos baixinhos na campanha e disparou:“Um governo voltado para o passado chama ídolos do passado. Coerente”, ironizou.
Claro que o critério não foi técnico, nem midiático até porque o público infanto-juvenil não conhece a ex-apresentadora de TV, pertencem a outra geração, porém Xuxa fez oposição cerrada à Jair Bolsonaro e fez diversos ataques ao ex-presidente nas redes sociais e isso parece ser o único critério valido para esse novo governo. Após a publicação do senador Ciro Nogueira, o consórcio de celebridades saiu em uníssono em defesa da apresentadora. Previsível.
LAVA JATO FOI EXCEÇÃO QUE CONFIRMOU A CORRUPÇÃO ENDÊMICA NO BRASIL
A mundialmente famosa Operação LavaJato chefiada pelos ilibados paranaenses Sergio Moro e Deltan Dallagnol reconhecidos pelo povo paranaense que os elegeram Senador e Deputado Federal mais votado do estado respectivamente foram um soluço de honestidade no cotidiano de corrupção brasileiro. Enterrada a Lava Jato, Deltan e Moro são perseguidos até hoje por autoridades que deveriam respalda-los – e o Brasil voltou a sua tradição de impunidade. Nosso país ocupa a vergonhosa 94ª colocação no Índice de Percepção de Corrupção entre 100 países pesquisados pela Transparência Internacional. O Brasil está empatado com nações fracassadas como a Argentina, Tanzânia e a capital dos piratas, Etiópia – estamos bem de coleguinhas.
SEM PROPOSTAS LULA SÓ SABE FALAR DE BOLSONARO
A princípio eu fui critico à ideia do presidente Bolsonaro tirar férias nos Estados Unidos. Passados 40 dias, reconheço que foi uma excelente ideia. Sem se desgastar, sem debater com ninguém, Jair Bolsonaro tem se mantido nas manchetes sem fazer nenhum esforço. O irônico é que quem faz esse trabalho é o próprio Lula que culpa Bolsonaro por tudo: Invasão do Congresso, Crise Yanomami e, se superou, ao dizer que o calote de Cuba e Venezuela ao Brasil também é culpa do…Bolsonaro. Claro que ninguém acredita nisso – esses empréstimos foram feitos entre 2006 e 2011 bem antes de J.B. assumir – porém mostra que o novo governo não tem proposta, nem planejamento. A única ideia é destruir tudo que Bolsonaro fez, como a independência do Banco Central ou a Lei das Estatais. Em um mês de governo o PT já acumula alta da inflação, fechamento de empresas e demissões em massa. Decepcionante.
EMPRESAS PASSAM O FACÃO E ESPERAM O PIOR
Dessa vez foi C6 Bank (uma fintech) fez uma rodada de demissão em massa na 2ª feira (6.fev.2023). Em nota, o banco afirmou que a medida é parte de uma “readequação” das estruturas da companhia e que a empresa seguirá contratando. O número de pessoas dispensadas não foi informado. No interior do Rio Grande do Sul, a fabrica Malu Calçados fechou suas portas e demitiu 300 trabalhadores. No início de janeiro o Frigorifico Big Boi fechou as portas em Maringá e demitiu 800 profissionais. Em diadema (SP) a multinacional francesa Legrand também fechou as portas e extinguiu mais 500 empregos de carteira assinada. Ao todo já mais de 100 mil demissões desde a eleição de Lula. E ainda tem a Yoki, Americanas, Nubank, Ambev etc.
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por Eduardo Negrão – jornalista