Pensa bem, taí algo que todo mundo fala mal, mas, escondido, quase todo mundo já experimentou e a grande maioria gostou, o danado do macarrão instantâneo, mas vamos combinar….é miojo mesmo, não adianta as outras empresas espernearem… algumas marcas viraram sinônimo do produto e miojo é uma delas.
Ah, surgiu uma ideia…vou escrever uma coluna sobre as marcas que se tornaram a descrição do produto, marcas antigas, vamos ver, acho que vai ser nostálgico e divertido escrever um artigo desse.
Bom, mas voltando ao miojo, antes que você reclame que mudei de assunto, para mim, tem o sabor que me faz lembrar a faculdade, sabe? Hã? Endoidou? Não, é isso mesmo, basta colocar o danado na panela de água fervente pra lembrar os meus tempos de república na época da faculdade, oh, tempo bom, saudades dos meus amigos. A República, na cidade de Lorena, ficava em um enorme casarão antigo no centro da cidade e tinha até um sugestivo nome “Pinga com limão” e olha que não tomo pinga, aliás, detesto cachaça…fico mesmo com a cerveja e o vinho, prefiro os tintos, mas em hipótese alguma desprezo os vinhos brancos.
Então, naquele casarão moravam doze estudantes, doze!!!! Imagine doze homens vivendo na mesma casa, só por Deus. Haja diversão, confusão, bagunça, desorganização, coisas fora do lugar, enfim, tudo aquilo que a mulherada reclama, com razão, do sexo masculino.
Bom, escritor não tem jeito mesmo, é que nem velha fofoqueira, a todo momento muda de assunto. Voltando ao nosso amigo miojo…na época da república (outra ideia…vou escrever uma coluna sobre meus tempos de república, vai ser legal), comia muito, mas muito miojo. Na época, não havia muitos sabores como hoje…se não me falha a memória eram três ou quatro. Lembro do sabor galinha, carne, galinha caipira, acho que tinha legumes (argh) também.
Os dois sabores que mais gosto, pizza e tomate, acho que ainda não existiam.
E me lembro bem, na república, a gente preparava e comia o miojo ao som do U2, Creedence Clearwater Revival (pra mim rock raiz e uma das minhas bandas preferidas), Led Zeppelin, Pink Floyd, The Police, Whitesnake e muitas outras maravilhosas bandas de rock.
Era bom, gostoso, divertido. Pura nostalgia.
E o danado do macarrãozinho, fácil e rápido de fazer que, aliás, como até hoje, permite criar suas próprias receitas…a minha principal? Coloca o miojo na água fervente, espera começar a dissolver, bota o temperinho que já vem junto e dois ovos, ah como fica bom. Alguém, no meu passado, dizia um termo engraçado para meu macarrão com ovos, “Gororoba”, nunca vou esquecer, hahaha, tadinho do meu miojo.
Mas dá pra incrementar ainda mais, coloca cebola e alho pra fritar e, depois de fritos, acrescenta a água pra ferver, o miojo, o tempero, os ovos e está pronto.
Tenho mais uma receita que gosto muito e sempre faço, ferve algumas salsichas, pica em rodelas e quando o “marvado” do miojo estiver quase pronto, mistura as rodelas de salsicha.
Leia mais no site do DT.
Eita, receitas do chef especialista em ki-nojo.
E se tiver uma taça de vinho pra acompanhar, tinto é claro, afinal é massa, aí dá o toque de elegância no prato. Olha que chiquesa a “gororoba”!!!
Dizem por aí que tem muito sódio, muitos conservantes e a tal da toxina chamada glutamato monossódico e que não é prato saudável, acredito, já viu comida gostosa ser saudável? Ou, já viu comida saudável ser gostosa?
Olha só os exemplos de comida saudável…alface, agrião (eca), chicória, coentro (argh), rúcula (argh de novo).
Ah, fala sério…só por Deus.
E viva meu ki-nojo com ovos. Adorável gororoba.
“Crônicas e Contos do Escritor” – Vamos falar daquele macarrãozinho miojo?
maio 14, 2020RedaçãoCrônicas e Contos do EscritorComentários desativados em “Crônicas e Contos do Escritor” – Vamos falar daquele macarrãozinho miojo?Like
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