Então, lá vamos nós para a última coluna de 2022. Um ano esquisito, né? Confesso que esperava mais de 2022, mas evito reclamar, não gosto de reclamações. Na minha opinião quanto mais reclamamos, mais as coisas dão erradas, então, vamos pensar positivo e agradecer por tantas coisas boas que aconteceram. E, com certeza, tivemos muitas. Mas muitos vão valorizar somente o que deu errado ou o que não aconteceu, mas prefiro valorizar o certo. Se a gente olhar para trás, vamos ver que temos muito a agradecer desse ano.
É claro, evidente, que muita coisa poderia ter sido melhor, ah, mas com certeza. Poderia ter sido muito melhor. Mas, o que fazer? Aconteceu, né? O ano terminou como um ano de mentira, mas ainda acredito que a verdade vai aparecer. E dá-lhe código fonte.
Então, vamos renovar esperanças para 2023. Se a política deixar, é claro. Mas aí é complicado meu caro escritor. Nem a velhinha de Taubaté acredita mais. Enfim…
No começo do ano, como sempre muita chuva e, desta vez, no estado de Minas Gerais tivemos, entre tantas outras tragédias, a terrível queda de uma grande rocha na cidade de Capitólio. Indícios de negligências, falhas do poder público municipal, falhas dos órgãos de defesa, abusos ao se aproximar tanto daquelas pedras enormes, enfim, algo de muito errado aconteceu para que vidas inocentes se perdessem de maneira tão estúpida. Estavam se divertindo e encontraram a desgraça pela frente.
No meio de tragédias tivemos uma boa notícia no mês de janeiro, o início da vacinação contra a COVID para as crianças. E o Covid oscilou, veio a tal da Ômicron, mergulhando o mundo em mais uma onda da doença. Supostamente essa variante foi embora, ou pelo menos diminuiu. E agora parece querer voltar de novo, mas a vacinação parece ter feito toda a diferença. Mas, ainda no começo do ano, a COVID levou ao cancelamento dos carnavais do Rio de Janeiro e São Paulo. Para felicidade daqueles que não gostam de carnaval. Muitos daqueles (não todos) que comemoraram o cancelamento, comemoraram não porque estivessem preocupados com a saúde pública, mas sim para se ver livre da chamada festa profana. Pura hipocrisia.
Ainda em janeiro deu-se início à muitas perdas no meio dos famosos com a morte de Elza Soares (foram muitos famosos que morreram no decorrer do ano).
No começo do ano, tivemos também, um aumento no clima de tensão na Europa. Embora a Rússia tivesse falado que uma guerra nuclear deveria ser evitada, isso não a impediu de avançar para uma guerra convencional. Preocupada com o interesse da Ucrânia em se aliar à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ou usando isso como justificativa, acabou partindo para a invasão apesar das ameaças da OTAN e dos USA.
E o ano de 2022 foi, mais uma vez, um ano em que o meu Tricolor querido deixou a desejar. Perdemos o paulista e deixamos o título da Sul-americana escapar pelos vãos dos dedos. No campeonato Brasileiro então, só por Deus. Melhor nem comentar.
No meio do ano, mais precisamente em agosto, tivemos a segunda edição da Bienal Literária de Taubaté. O grupo “Escritores de Taubaté” cresceu, se fortaleceu e quer voos mais altos.
Mas, na China (de novo eles) a explosão de casos de COVID trouxe preocupação para todos.
E esquecendo um pouco essa doença danada, veio um período terrível, o das eleições que deixou um gosto amargo na boca. Não ligo para a derrota, desde que, comprovadamente, justa e honesta. Hummmm, mas cadê o código fonte?
Um senhor, Deus aqui na terra, chamou para si o controle da nação, sem nunca ter recebido um voto sequer (duvido que para síndico do prédio conseguiria alguma coisa). Mandava investigar, julgava, decidia e mandava prender. Eu decido. Oh, que beleza. Isso para mim é ditadura. Deixa pra lá. “Perdeu mané”! Somos poderosos!
E assim foi, resumidamente, 2022. Teve coisas boas sim, mas não vai deixar saudades.
E que aquelas nuvens escuras sobre 2023 não se confirmem. Duvido!