Se a gente for pensar nos sonhos, podemos dividi-los em algumas categorias, certo?
Aqueles que você sonha dormindo e os que você sonha acordado.
Vamos começar com aqueles deliciosos sonhos de olhos abertos:
Ah, mas é bom sonhar acordado, como sonhar com aquele carro novo, com a casa nova, com a piscina, com a casa na praia, sonhar com a mulher desejada (ou o homem para elas ou aqueles que preferem), sonhar com a loteria, com a mega-sena, enfim…
Bom, falemos dos sonhos de olhos fechados, da chamada fase REM, fase profunda do sono:
Assim, podemos dizer sobre aqueles sonhos que você não lembra de jeito nenhum, sabe que sonhou e só, nada mais. Faz de tudo para lembrar e nada. Foi legal, foi gostoso, você acorda em paz e de bem com a vida e nem sabe porque, eita coisa boa.
Aí, tem aqueles que você lembra, mas não compreende de maneira alguma e fala.
“Nossa, coisa sem pé nem cabeça, como posso ter sonhado com isso? O que tem a ver? Nada!”
Quem nunca teve um sonho diferente, maluco, e ficou quebrando a cabeça o dia inteiro para encontrar um significado, né?
Tem aquela coisa boa que você lembra e até agradece a Deus por ter lembrado. Aquele sonho maravilhoso e, quando acorda, você até se olha no espelho sorrindo…
”Nooosssa, que sonho gostoso”.
Está leve, animado, feliz, mas chega por aí, não se empolgue, não vou dar exemplos.
Passando para um lado mais técnico, podemos dizer que sonhos, segundo alguns especialistas, são manifestações do subconsciente com coisas que você viu nos últimos dias e nem percebeu ou algo que viu, percebeu, e, de alguma forma, ficou marcado em você.
Segundo a psicanálise (não sou especialista, hein!) podem ser desejos reprimidos (Credo!).
Ou, de acordo com os espíritas, como eu, sonhos podem ser viagens do nosso espírito por motivos diversos. Aí vem sonhos, viagens astrais, desdobramentos e etc…
Hummm, tudo muito bonito.
Mas, nem tudo são flores no mundo dos sonhos, tem os sonhos ruins, pesadelos que você quer esquecer de qualquer jeito e não consegue. Aqueles terríveis, que você acorda suado no meio da noite e acende o abajur para confirmar que os monstros e os maus espíritos não estão no seu quarto e, em algumas vezes, chega ao cúmulo de olhar embaixo da cama, mas é só para dar uma conferidinha, é claro. Ufa, está vazio lá embaixo. Já pensou se não? Hahahaha!
Aí, depois de tudo isso, chegamos na utopia.
Com uma definição simplória, podemos dizer que uma pessoa utópica é aquela, sonhadora, que não tem os pés no chão e que acredita no quase impossível.
Será que sou utópico? Acho que sim, talvez não, sabe? Talvez, meio “Velhinha de Taubaté”, se o escritor e cronista, Luís Fernando Veríssimo, me permite citar seu tão famoso personagem.
Talvez seja utópico sim, acho que acredito (ou espero) um Brasil sem corrupção, sem caixas dois, sem tráficos de influência, sem dólares na cueca ou Reais na mala e toda essa lama que presenciamos. Acredito em um Brasil civilizado, onde se valoriza a educação, a escola.
Um Brasil que se preocupa com a fome e a saúde do povo, com o emprego e com a segurança.
Um Brasil onde não haja inversão de valores e que bandidos, marginais comuns ou de colarinhos brancos, sejam severa e exemplarmente punidos. Lugar de bandido é na cadeia.
Acredito em um Brasil onde as pessoas se respeitam, são honestas, trabalhadoras e cumpridoras de suas obrigações.
Será que é utopia acreditar em um País onde os políticos trabalham para o bem do povo e não para interesses próprios?
Hã? Ah, não Robson, aí já é demais…, nessa nem a “Velhinha de Taubaté” acredita.
Isso é utopia sim.
“Crônicas e Contos do Escritor” – Sonhos, pesadelos e utopias
maio 07, 2020RedaçãoCrônicas e Contos do EscritorComentários desativados em “Crônicas e Contos do Escritor” – Sonhos, pesadelos e utopiasLike
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