Estamos atravessando um momento inimaginável, que nunca poderíamos considerar, nem em nossos mais absurdos devaneios.
O aparecimento do covid-19, com todas as suas consequências nos levou a essa quarentena forçada em nossas casas, com muita insegurança, desconfiança e até mesmo medo.
Escolas pararam, comércio parou, empresas, futebol, fórmula 1, NBA, shows, praias interditadas, parques fechados, shoppings, clubes, casas noturnas, lazer e trabalho interrompidos em nome da não proliferação do coronavírus, atitudes, aliás, mais que acertadíssimas. Saúde em primeiro lugar.
Ruas vazias e aquele misterioso ar de cidade fantasma e o correto é mesmo se isolar em casa e, principalmente, proteger os idosos que são os mais vulneráveis, não que sejam os únicos a correr riscos, claro.
Ficar em casa não é fácil, mas é mais que necessário. Sei que as famílias com crianças sofrem mais, como explicar para a ingênua criança, sempre muito ativa, que estamos passando por um momento atípico? Como explicar para elas que não vão à escola, porém, também não podem sair de casa para brincar? Que não podem ir ao shopping? Como explicar para elas que não podem beijar e abraçar os avós se os próprios pais sempre as incentivaram a Isso?
Não é fácil, mas é imprescindível.
Mas, tudo isso, talvez tenha aproximado os pais um pouco mais de seus filhos, não tem jeito, todos em casa o dia inteiro.
E sem contar que nos fez refletir, colocar a mão na consciência e ver nossos erros e quiçá saíamos dessa crise melhores pessoas. Sempre ouvi dizer que os Brasileiros se aproveitam de crises para levar vantagem sobre os outros, certo? Certíssimo! Infelizmente!
Porém, nesses primeiros dias de quarentena, vimos surgir alguns exemplos de solidariedade. Algumas pessoas, espíritos evoluídos, se ofereceram para fazer compras para os idosos. Grande iniciativa! Psicólogos se ofereceram para atender pessoas com depressão, tem gente distribuindo álcool gel de graça, tem gente produzindo máscaras caseiras para distribuição gratuita e etc…
Por outro lado, tive a enorme tristeza de ver surgir diversas fake news desinformando, enganando e aterrorizando pessoas com notícias absurdas que surgem de mentes podres, baixas, espíritos inferiores que ainda tem muito a evoluir.
Estamos confinados à nossas casas, isso é fato, estamos em meio à confusão provocada por esse vírus e vivemos não só o medo do contágio como o medo do que está por vir. Sim, é terrível, mas não precisamos nos comportar como cavaleiros ou mensageiros do apocalipse, vamos ter fé, pensamentos positivos e focar em coisas boas. Tenho visto também brincadeiras saudáveis nas redes sociais, assim como piadas inocentes, divertidas e isso é bom, vamos sorrir e ser felizes. O sorriso e a felicidade nos deixa a alma leve e nos faz sentir bem.
No meio de tantas notícias ruins, é bom relaxar, nos despir de medos e pensamentos negativos.
E algumas pessoas tem incrível bom humor e capacidade de imaginação, o que não dizer, se me permite o autor (que não conheço) da ideia, de contar o número de grãos dentro de um saco de arroz de 5 kg? E um outro que lavou e pintou um caroço de manga? Ou depilou um morango? Ou aquele que contou o número de formigas que passava, em fileira, no quintal?
Brincadeiras, bom humor, diversão e piadas inocentes que nos faz sorrir e nos alegra nesses momentos tão difíceis.
Nossa mente é poderosa, vamos elevar a frequência de nossos pensamentos valorizando o bem, a saúde, a melhora de todos e, juntos, faremos uma grande corrente para o bem.
Se cuide, fique em casa, mas não deixe de sorrir.
“Crônicas e Contos do Escritor” Quarentena
mar 26, 2020RedaçãoCrônicas e Contos do EscritorComentários desativados em “Crônicas e Contos do Escritor” QuarentenaLike
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