No dia 06/09/2018, saiu uma coluna minha, aqui nesse espaço, em que eu propunha lançar meu cachorrinho Totó, um cocker spaniel caramelo e orelhudo (como todo cocker), para Presidente do Brasil. E porque não?
Me lembro que muita gente reclamou, mas não pode…um cachorro pra Presidente? Como assim? Onde já se viu? Não, não pode…
Sabe aqueles “haters”, que se intrometem nas suas postagens para criticar o que você postou? Na verdade, sempre criticam…apenas isso, só sabem criticar, aliás, essa é mais uma palavra nova. Para falar a verdade, não entendi porque “haters”, sei lá, podia chamar de “idiotas”, de “sem noção “, “revoltados”, ou ainda, “mal amados”. Sim, mal amados, acho que essa é a melhor e mais legal definição, né?
Haters são pessoas que não sabem amar e que não são amados. E, por falta amor e de ter o que fazer, criticam e odeiam os outros, enfim, os haters criticaram a ideia.
Mas, porque não o Totó? Porque ele não podia ser Presidente?
Veja meu cachorrinho só tinha vantagens, só coisas boas, não era ladrão, não era corrupto, nunca quis armazenar vento e nem sequer comia mandioca. Não era chegado hahaha.
Ele ficava quietinho em casa e não invadia propriedade alheia, também, vamos combinar, invadir casa, terreno, propriedades dos outros? Ah se eu descubro que o Totó aprontou uma dessa. Mas, sei que ele não fazia isso.
Olha que legal, o Totó jamais iria cometer o hediondo crime de pegar na mão de alguém…ele só tinha patas…hahaha.
Jamais alguém iria querer confiscar o celular do meu cachorrinho, porque o Totó não tinha celular, viu que vantagem? Ele jamais seria acusado de produzir fake news, aliás, até onde sei ele não fazia ideia do que se tratava essa coisa.
Creio eu que o Totó não levantaria cartazes acusando nobres e podres senhores, seria amado e as pessoas o deixariam trabalhar em paz, já pensou que coisa boa?
Tadinho do Totó se cada vez que espirrasse, todo mundo xingasse? Se cada vez que abrisse a boca para falar besteira, todo mundo caísse de pau? Ah, não.
Tadinho do meu cachorrinho Totó.
Olha, o Totó não esconderia Dólares, Reais ou Euros na cueca…por motivos óbvios. Aliás na mala, no porta malas ou apartamento também não…ele não tinha nada disso, tadinho do Totó. Ele não teria mansões, apartamentos na praia e nem casas no exterior, aliás, um dia eu perguntei para o Totó se era possível, com salário de professor, ter mansões ou grandes apartamentos no exterior e ele me disse que não era possível e até me perguntou se alguém havia conseguido isso. E eu respondi, sei não Totó, sei não.
Ah, o Totó não usava armas e nem sabia dirigir retroescavadeira. U-hu!!!
Putz, agora me lembro, o Totó tinha um defeito sim. É verdade, o desgraçado tinha a mania de cheirar o pneu do meu carro e, em seguida, fazer xixi e eu ficava puto, mas veja, isso não inviabilizaria sua candidatura, afinal, segundo dizem as más línguas, teve alguém que cheirava algo muito pior, não fazia xixi na roda do meu carro, mas saía espalhando merda pra todo lado.
Eu acho que teria sido legal o Totó concorrer…e, sabe? Queria ouvir o pessoal gritando:
Bom diaaaa Presidente Totóóóó!!!
Não seria legal? Mas com ele livre, claro.
E também não haveria polêmica, o Totó seria chamado de Presidente e pronto. Nada de colocar “a” no final da palavra pra bagunçar a língua Portuguesa.
E como ele usava focinheira pra ir ao banho e tosa (o fdp detestava a moça que dava banho nele), não teria problema para usar a máscara contra a Covid, aliás, acho que nem Covid ele pegaria, acho que seria imune e nem precisaria usar máscara.
Mas, até aí tudo normal, parece que tem um monte de gente imune ao vírus, nunca usam máscaras.
Observa para você ver.
“Crônicas e Contos do Escritor” – Porque não o totó?
jun 18, 2020RedaçãoCrônicas e Contos do EscritorComentários desativados em “Crônicas e Contos do Escritor” – Porque não o totó?Like
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