Sou daqueles que adora colecionar coisas, tenho um monte de coleções.
Alguém pode dizer que são apenas coisas inúteis, sim é verdade, tudo inútil, mas e daí? São coisas que gosto, que me agradam e que me dão prazer e é isso o que importa.
Sei lá, uma vez, alguém (talvez um daqueles metido a especialista de alguma coisa) disse que colecionar coisas não era saudável, não sei, dizia que não era normal gostar de colecionar coisas e talvez seja verdade. Que seja, nunca disse que eu era normal.
Talvez, alguém diga que colecionadores sejam malucos (santa estupidez), tudo bem, talvez eu seja louco, insano, maluco, sei lá, não me preocupo e o que sei é que é muito gostoso colecionar (veja, não estou falando sobre acumular coisas, isso é muito diferente).
Tenho coleção de notas e moedas, antigas e estrangeiras, de chaveiros do meu Tricolor (são mais de duzentos), de chaveiros das cidades que visitei e também de alguns países que Deus me permitiu conhecer.
Tenho coleção de artigos do Tricolor, tudo o que você pode imaginar como prato, caneca, copo, taça, garfo, abridor de garrafa, saca rolhas, relógio de parede, de pulso, despertador, barquinho, cinzeiro (e eu nunca fumei), sem contar uma dúzia de toalhas do soberano, bonés e camisas…tem até garrafas de cerveja, vinho, conhaque, espumantes e até uísque, todas com rótulos do Tricolor…ha ha ha ha, entre muitas outras coisas inúteis.
Ou seja, mil e uma coisas do Tricolor querido (e de utilidade zero, só vale para enfeitar).
Ah, tenho coleção de CDs e LPs também e, acredite, por mais absurdo que seja, tenho coleção de bolinhas, daquelas que pulam pra caramba…ha ha ha…e você encontra em máquinas de venda em Supermercados. Daquelas que você põe moedas para retirar as danadas.
E no domingo que passou (06/09), tirei a manhã para admirar as bolinhas e, para minha surpresa, são quase 200. Pra quê? Boa pergunta. É uma coleção quase infantil.
Mas, foi muito legal rever as bolinhas. Foi uma visita ao meu passado, à épocas boas, uma visita a um tempo bom e me senti criança, adolescente, jovem, mais uma vez.
Parecia que cada uma das bolinhas trazia uma história própria, foi legal, diferente e prazeroso.
Ter coleções é bom, é gostoso, é divertido e infantil. Recomendo.
Ah, que se dane os especialistas que dizem não ser saudável ter coleções (se é verdade que algum deles disse isso). E também não me preocupo com aqueles que olham torto para coleções, não sabem sorrir, se divertir, ser criança novamente.
E, é claro, como escritor, não poderiam faltar coleções dos itens relacionados com Literatura.
Para começar…os livros. Adoro ver a variedade enorme de capas (sou apaixonado por elas), títulos, autores…eita paixão.
Tenho, também, um verdadeiro acervo sobre a minha carreira (posso chamar assim?). Desde reportagens, propagandas dos livros, do escritor, contratos, fotos, documentos, certificados de participação em concursos, algumas premiações enfim…
E outra coisa que gosto, são os marcadores de livros, tenho um monte.
Tem marcadores de livros de romance, de terror, infantil, policial, poesia, distópico, espionagem, guerra, ufa…
Ah, tenho uma pasta com minhas colunas no Jornal Diário de Taubaté, todas impressas.
Minha pasta é linda e essa coluna, vai pra lá também.
Enfim…, adoro colecionar e admirar minhas coleções, encontro alegria e prazer nelas.
É gostoso colocar uma boa música (rock é claro) e curtir as coleções.
Ah, não vejo a hora de chegar domingo que vem para ver minha coleção de chaveiros do Tricolor.
“Crônicas e Contos do Escritor” – Paixão por coleções
set 10, 2020RedaçãoCrônicas e Contos do EscritorComentários desativados em “Crônicas e Contos do Escritor” – Paixão por coleçõesLike
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