Dias atrás ouvi uma expressão engraçada, “Fiquei com a orelha em pé”.
Hummmm…como assim? Já viu alguém com a orelha deitada? Sentada? Acho que não.
Se entendi a expressão, a pessoa quis dizer que ficou atenta.
Engraçado, né? Bom, falar o quê?
Até já ouvi dizer que tem gente que fica triste, abalada, por estar com “dor de cotovelo”.
Eu, hein? Na última vez que tive “dor de cotovelo”, fui ao médico e era só uma danada de uma tendinite que resolvi com alguns alongamentos e fisioterapias.
E será que tem fisioterapia para orelha em pé?
Ah, mais engraçado seria alongamento pra orelha. Consegue imaginar isso?
E nem seria o pior, já imaginou alguém com o “rei na barriga”? Credo.
Mas, continuando a brincadeira, o que tem demais falar em “orelha em pé” se tem gente que faz “vaquinha”? Ué.
E, já que tem gente fazendo “vaquinha”, o que dizer daqueles que “choram as pitangas”?
Ai meu Deus, como assim?
E quem fez o coitado chorar? Epa, não fui eu e nem quero “pagar o pato” não. Não sei quem foi e nem vou colocar a “mão no fogo” por ninguém. Acho que vou é “chutar o balde”.
Tem outros que são chamados de “arroz de festa” e olha que o arroz está “custando o olho da cara”, hã? Alguém troca um olho por dois quilos de arroz? Sei não, sei não…
Aliás, ouvi dizer que o arroz está tão caro que tem gente “matando cachorro a grito”.
Sacanagem, o que o melhor amigo nosso tem a ver com isso?
Mas, não duvido de nada sabe? Dizem até que existe “amigo da onça” por aí (que coragem!).
Prefiro ser amigo dos cachorrinhos…
Mas, existe um “calcanhar de Aquiles”, é melhor não falar alto, afinal “as paredes tem ouvido” (quero ver a parede com a orelha em pé) e olha que “onde tem fumaça, tem fogo”.
Sim, e por causa disso tem muita gente “engolindo sapo”. Credo. Prefiro rã.
Eita, tô fora. “Engolir sapo”? Isso é um verdadeiro abacaxi e não quero “descascar esse abacaxi” não e nem quero ser “bode expiatório”. Vou é tratar de por minha “barba de molho”.
Ah, “bola para frente”.
Vamos parar de reclamar, fala sério, tem uns que estão com a “faca e o queijo na mão” e mesmo assim, estão com a “corda no pescoço”.
Vamos mudar esse assunto da “água para o vinho”, certo?
Então, presta atenção, fica de orelha em pé (ha ha ha ha…de novo?) que o “bicho tá pegando”.
Qual bicho tá pegando? A onça?
Vixi, sei lá, agora confundiu tudo e pensar que só queria comentar sobre a expressão que ouvi.
Ah, mas escritor é assim mesmo, eita bicho complicado que adora enrolar (olha o bicho pegando mais uma vez), ou seria…adora “encher linguiça”?
Olha, tem outra coisa engraçada que ouço muito, é “joelho de porco”, mas porque só se fala no “joelho do porco”? E o da vaca? Ela tem joelho? Sei lá, nunca reparei.
Mas, a galinha tenho certeza que não tem joelho.
Ih, com toda essa baboseira, só espero que não me chamem de “chato de galocha”.
Ah, e antes que me esqueça, para quem não sabe, galocha é uma bota de borracha impermeável e sem cadarços que se coloca para proteger de chuva ou umidade.
Isso é útil? Sei lá.
Com tudo isso, só falta dizer que “a cobra vai fumar”.
Ei, vamos falar sério, isso aqui não é a “casa da mãe Joana”, não.
Calma, não se preocupe não, a coluna está terminando e sempre dá pra ser “salvo pelo gongo”, é tudo “só para inglês ver” e, além do mais, os morcegões do Brasil dão um jeito de tudo “acabar em pizza”.
Para eles, tudo é um “negócio da China”.
Né?
Mas, olha, ainda estou encafifado com a “orelha em pé”.
“Crônicas e Contos do Escritor” – Orelha em pé
out 01, 2020RedaçãoCrônicas e Contos do EscritorComentários desativados em “Crônicas e Contos do Escritor” – Orelha em péLike
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