É muito triste quando vemos uma notícia como essa, uma criança de treze anos mata uma professora, uma educadora, alguém que se sacrifica para dar o melhor de si na educação de crianças, filhos dos outros. Uma idosa, mãe, avó, determinada a ensinar, educar, dar carinho e aconchego, determinada a fazer o bem e a mudar o mundo.
O que diria agora aquela MC… qualquer coisa, que desdenhou dos professores?
Onde está o erro?
Nas famílias desestruturadas? Pais violentos? Ausentes? Na falta de Deus no coração? Falta de valores morais inerentes na índole de crianças? Na falta de acompanhamentos psicológicos? Nas drogas? Na internet onde se se encontra de tudo? Na falta de segurança nas escolas? No desinteresse dessa raça política que está mais interessada no seu próprio umbigo?
Onde está o erro?
Na deseducação que hoje a maioria dos pais dão para os seus filhos?
Ah, mas não pode dar um tapa em um filho quando ele faz algo errado. Verdade. Passa a mão na cabeça e está tudo certo. Depois a gente vê o resultado.
Violência contra a criança está errado sim, muito errado. Mas educar um filho é preparar uma criança para ser gente, para ter valores, princípios e, principalmente, amar a Deus e ao próximo.
Meus pais me educaram muito bem e eduquei, muito bem, meu filho, graças a Deus.
É muito triste ver pais que abrem mão do seu dever de educar os filhos, terceirizando essa função para a escola. Escola não é para educar. Escola é para ensinar. Educação vem de casa.
Esse menino que assassinou a professora e feriu outras quatro ou cinco, tem que ser recolhido, retirado da sociedade, retirado do convívio com as pessoas normais e sua detenção não pode ser vista como um simples castigo e sim como uma maneira de salvaguardar pessoas de bem, ele é um perigo para todos. Fiquei horrorizado quando ele disse friamente, segundo notícias, que já pensara em assassinar o próprio pai e que só não o fez porque faltou coragem.
Pode isso? Consegue imaginar uma coisa dessa? Um horror desse? Uma criança considerando a possibilidade de assassinar o próprio pai? Meu Deus! Que mundo é esse?
Não assassinou o pai porque não teve coragem, claro, ainda é uma criança, mas e quando o tempo passar, a juventude e a coragem chegarem? Consegue imaginar essa criança daqui a dez anos, quando atingir seus vinte e poucos anos?
Essa maldita droga que é vendida livremente pelas ruas de qualquer cidade, assassina sonhos, destrói futuros, transforma seres humanos em nada, em zumbis, dilacera pessoas e famílias. Leva crianças e adultos para o mundo da violência. Leva viciados ao fundo do poço, de encontro ao seu próprio fim, muda destinos e mata vidas.
Enquanto isso, ricos traficantes e políticos desonestos e corruptos, riem dos farrapos humanos.
— Ah, mas é só uma criança roubando um celular. É para uma cervejinha…
Criança não toma cerveja. Criança tem que estar na escola e vagabundo na cadeia. E chega dessas saidinhas. Chega dessas progressões que, na grande maioria das vezes, leva bandidos para a rua mais cedo. Lugar de bandido, de qualquer espécie, é na cadeia.
Quando vejo aqueles garotos, quinze, dezesseis, dezessete anos (ou ainda até mais jovens) vendendo drogas pelas ruas, com suas bicicletas, com suas bermudas caídas pelas bundas, mostrando metade das cuecas rasgadas, como se fossem um troféu, com aqueles sorrisos marotos e olhares de desafio, penso em como serão seus futuros. Seus tristes futuros.
Porque não estão nas escolas? Onde estão esses pais que não conseguem (ou não querem) tomar as rédeas da educação de seus filhos?
E lá estão os soldadinhos do tráfico, orgulhosos, se sentindo poderosos, te desafiando, desafiando a polícia, que nada pode fazer por causa de uma legislação ridícula, fraca, mole.
E assim seguem, vendendo suas drogas e destruindo lares. E quem fomenta isso?
Pessoas que se dizem de bem, trabalham, tem família, filhos (que educação podem dar? Que moral tem?), e que, na maioria das vezes, reclamam da violência e dos políticos corruptos.
Ah, faça-me o favor!