E o calorzão chegou, chegando…
E nem é verão, estamos ainda na primavera, mas o calorzão não aliviou nem um pouco. Chegou com tudo, fazendo os tradicionais estragos. As chuvas horríveis no sul do país que o digam.
É hora do mergulho na piscina, hora da praia (para quem gosta, não sou muito chegado a ficar no solzão me torrando não), hora do banho frio, de ficar na sombra (isso eu gosto e muito), hora de saborear o picolé de limão, coco ou milho verde. É hora da água gelada, da água de coco, do caldo de cana com abacaxi e…epa! Esse não posso, caldo de cana não, muito açúcar. Decididamente não dá. Pula o caldo de cana, vamos para um guaraná gelado…, opa!
Também não pode, refri nem pensar, muito açúcar também. Dizem até que é veneno.
Tudo bem, então vou para a cerveja mesmo, afinal, falam por aí que aquela marca verdinha não tem açúcar…sei lá. Vou confiar.
E se ficar na água mesmo, tem que ter cuidado, pois, agora a gente já sabe que até a água em excesso faz mal. Infelizmente, nos últimos dias, teve até mortes por ingestão, em excesso, de água em um curto espaço de tempo. Nunca tinha ouvido falar disso, cada coisa que aparece.
E, na onda das coisas novas que surgem a todo momento, recentemente, um ou dois meses atrás, ouvi falar de um termo absolutamente novo para mim. Golpe de calor. Mas, que diabos é isso?
Um atleta que liderava uma corrida de, se não me engano, meia maratona sofreu o danado do golpe, passou muito mal e acabou perdendo a liderança da corrida e quase desmaiou, ficou muito perto disso.
Golpe de calor? Mas, não era insolação? Até então, era isso que eu sabia que o sol causava.
E não é que realmente existe diferença entre os dois termos.
E no decorrer dos dias após a corrida, comecei a ver mais e mais informações sobre o tal do golpe de calor. E, pelo que vi, é até mais perigoso que a insolação. Pode ser fatal.
Mais do que nunca, recomenda-se o uso de chapéus e bonés para proteger a cabeça.
Imagine os coitados dos carecas, como eu, como é que fica?
Lá vou eu reviver os meus bonés do Tricolor querido, agora, aliás, campeão da Copa do Brasil. Não falta mais nada para nós. U-hu!
Bom voltando ao calorzão, não que eu queira porque prefiro o friozinho aconchegante, mas até para dormir está complicado. O ventilador de teto não está dando conta não. Faz uma falta o danado do ar condicionado, viu? E sabe o que é pior? O verão ainda nem chegou e, pelo que parece, deve ser muito forte, muito intenso esse ano.
Já sinto saudades do friozinho gostoso, do queijo com vinho. Sinto saudades de me aconchegar no edredon, do café quente, da quirerinha com calabresa, da feijoada. Saudades de me sentir bem, sem estar suado, melado, enfim, o calor me incomoda demais.
E, para piorar, o calor traz as chuvas fortes. Alguém pode dizer que é o verão que traz as chuvas, mero engano. O verão é apenas a estação que traz o calor, porém, dessa vez, o calor chegou bem mais cedo. Se antecipou ao verão e a tendência é que aumente e, como consequência, mais e mais chuvas e mais e mais estragos, aliás, já trouxe as chuvas para o sul e logo começam por aqui e, quando acontecem, como sempre, vem os estragos. Os mesmos que aconteceram em anos anteriores, porque nada foi feito. Como sempre!
Nem chegou o verão e já me sinto mal com o calor, a pressão despenca, me irrita o suor que escorre pelo corpo deixando tudo melado e dando aquela moleza e vontade de fazer nada.
Imagine sair para a rua com o solzão na cabeça. Me preocupo com os trabalhadores de rua que tem que aguentar esse sol perigoso queimando os neurônios.
Mas, a vida segue, o tempo passa muito rápido e tudo se sucede, ou seja, quando menos a gente esperar o verão chega, passa, acaba e de volta vem o friozinho para logo acabar e tudo recomeçar apenas dando sequência ao ciclo da vida. E assim vai…
E, nesse calorzão todo, o Tricolor conseguiu seu primeiro título da copa do Brasil. E que título!
Batemos o Palmeiras, o Corinthians (principais adversários) e ganhamos o título em cima do Flamengo. Que título! Parabéns meu Tricolor!
