É, a nossa vida está continuamente nos surpreendendo, seja positivamente ou negativamente. As mudanças sempre ocorrem, umas maiores, outras menores, mais, ou, menos impactantes, mas acontecem. E é fascinante como a vida toma rumos que, a princípio, não imaginávamos, como muda tudo e com que velocidade parece acontecer. Às vezes basta segundos e tudo pode desmoronar, ou segundos para ouvir a proposta de um novo emprego, para conferir o bilhete premiado da mega sena, né?
Às vezes, determinadas mudanças levam dias, semanas, meses, anos ou até décadas, mas virão. Com certeza. E, de qualquer maneira nossos segundos são sempre diferentes dos segundos anteriores. E, nós mesmos, somos diferentes a cada segundo, aliás, alguns estudiosos dizem que cada ser humano só toma um banho na vida. O quê?
Isso mesmo, perdemos tantas células no dia a dia e a cada banho que, no próximo, já não seremos o mesmo. Confuso, estranho, mas real.
Isso é bom? Ruim? Sei lá. Tudo é muito relativo, pessoal e cada circunstância, pede uma análise diferente.
Certa vez, vi uma frase que dizia o seguinte:
“A vida é o que nos acontece, enquanto fazemos outros planos”.
Dizem ser de autoria de John Lennon, gênio da música e que, por trágica coincidência, em segundos, teve sua vida mudada, ceifada covardemente por um retardado, um assassino tosco. Bastaram segundos para tudo acabar, pelo menos nessa dimensão.
Sei lá se a frase é dele mesmo ou se o colocaram como autor para dar mais credibilidade a frase. Como se ela precisasse…
É incrível como essa frase é verdadeira e está sempre atual, aliás, sempre estará porque nossos planos, quase sempre, são diferentes daquilo que nos acontece.
E vão continuar sendo, sempre.
E tivemos um grande exemplo de mudança das nossas vidas com essa pandemia maldita que, além de tirar a vida de milhões mundo afora, nos proporcionou uma enorme, gigante, mudança em nossos hábitos, costumes, prazeres.
Nos limitou, nos assustou, nos machucou, nos trouxe dores, sofrimentos e privações.
Mas, como em toda crise, aprendemos muito e vimos antigos conceitos caírem por terra e novos surgirem. Por exemplo, poucos acreditavam no chamado “Home office”.
E olha que agora conseguimos ver as enormes vantagens disso, então acredito que mesmo depois do final da pandemia, muitas empresas vão adotar esse estilo de trabalho. Economia em aluguéis, energia, e, entre muitas outras, creio eu, no transporte de funcionários, no tempo, enfim…, imagine em uma metrópole como São Paulo, por exemplo, quanto tempo as pessoas perdem no ir e vir do trabalho.
E o tal do “Delivery” nunca foi tão usado (aliás, não sei porque usar as palavras em inglês).
Eita. Não seria mais simples usar o português mesmo? Vai saber, né?
Para mim, frescura e um grave ataque a nossa língua portuguesa.
Mas, ainda sobre o delivery, Já percebeu como é fácil e tranquilo receber o que você precisa no conforto de casa? Já tínhamos percebido como é bom receber em casa aquela pizza, encomenda, certo? Então…
Bom, voltando as mudanças, perdemos o hábito de abraçar, beijar, cumprimentar e coisas novas (chatas e muito necessárias) apareceram, que o digam as máscaras, o álcool gel e muitas outras coisas. Ah e como é chato higienizar o que chega em casa. Mas, é necessário.
E entre tantas coisas novas que surgiram, também apareceram palavras não populares até então e, uma delas, resiliência que no sentido figurado, significa capacidade de superar, de se recuperar das adversidades, enfim… vamos ser resilientes e seguir em frente.
A vida vale o sacrifício, e em nome da evolução, vamos aprender, mudar, resistir e se melhorar. E que venha o fim da pandemia.