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segunda-feira 18 novembro 2024
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“Crônicas e Contos do Escritor” – Falta de educação no trânsito

Creio que até já falei desse tema aqui, mas é demais, fico estupefato observando o transito das cidades, principalmente Taubaté. Observo os motoristas e fico imaginando como é que pode tanta incompetência, desrespeito às leis, falta de responsabilidade e de educação. E me pergunto se o erro está somente nas nossas leis? Se está na falta de fiscalização? Na sensação de impunidade? Na falta de educação e consciência, ou, será que é um conjunto de coisas, uma somatória de tudo? Por que, é incompreensível como é que pode tanta coisa errada acontecendo nas nossas ruas. Para mim nem há a necessidade das luzes de seta. Para quê? Seria uma baita redução de custo para as montadoras, já que ninguém da seta mesmo.

Quando estiver no trânsito, observe quantos carros que efetivamente dão o sinal luminoso. Em Taubaté, então? Ás vezes, você quer entrar em uma rua, o pare é seu, você para, olha e vem vindo um carro, você o espera passar para poder entrar na rua, aí o motorista, entra na rua em que você está, sem sinalizar. Se fosse um motorista consciente teria sinalizado e você poderia ter entrado na rua. Quem nunca passou por uma situação desta?

Imagine essa, você está atrás de um carro e tem outro atrás de você, aí o motorista da frente freia, vira e entra, sem sinalizar, em uma rua qualquer e com o susto, você freia e o motorista do carro de trás tem que fazer malabarismo para não bater em sua traseira. E quando bate, o problema é de vocês dois, pois, o “motorista” do carro a frente foi embora e deixou a porcaria para trás. Como é que este indivíduo tem autorização para dirigir? Se é que tem, e se não, como que está dirigindo? Não há fiscalização?

E os exemplos, de irresponsabilidade, falta de educação e incompetência se multiplicam como excessos de velocidade, ultrapassagens em locais proibidos, avanços de sinais vermelhos e até motoristas que chegam ao cúmulo de andar trechos na contramão, com a velha justificativa de que é apenas um pequeno trecho, como assim? Se o trecho é pequeno, não precisamos respeitar as leis de trânsito? E, novamente, cadê a fiscalização? E se um pedestre distraído atravessa a rua olhando apenas para o lado da mão da rua? E se outro veículo faz uma curva fechada e dá de cara com um carro em um local que ele não imaginava aparecer?

O que falta? Mais habilidade para dirigir? Respeito ás leis de trânsito? Punições significativas? Acho que é tudo isso. E o que dizer dos rachas? O que dizer dos motoristas (motoristas?) que insistem em dirigir bêbados, colocando a sua vida e a de outros em risco?

E os “espertinhos”, que sempre querem levar vantagem? Com toda informação e divulgação para todos, ainda temos aqueles que quando encontram um congestionamento ou um trânsito lento nas estradas, ultrapassam pelo acostamento e, lá na frente, voltam para a pista, á frente de todos que estavam respeitando as leis de trânsito e se mantendo onde deveriam.

Sem contar que esses folgados, quando, por algum motivo, são obrigados também a parar, atrapalham a passagem de ambulâncias, carros de bombeiro e polícias que estão usando a faixa de acostamento para ir prestar socorro às vítimas. Estes motoristas, se é que podemos chamar assim, além de atrapalharem o trânsito, estão colocando vidas de muitos em risco.

Outro dia atrás, estava em um bar de um shopping de Taubaté e, do ponto onde estava, conseguia ver vagas reservadas para idosos e pessoas com necessidades especiais e, observando, notei que a grande maioria que estacionava ali eram jovens ou pessoas sem qualquer tipo de necessidade especial. E se você questiona a madame sem educação ou o imbecil que estacionou ali sem precisar, vem a velha desculpinha, “Mas só parei por um minutinho”!

O shopping não pode fiscalizar e multar? Se não pode, deveria ter a permissão para isso. Sem contar que as pessoas deveriam ter um mínimo de educação e respeito e pararem um pouco de olharem para o próprio umbigo.
Na verdade, o trânsito parece mais uma guerra onde o importante é o salve-se quem puder.
E, para mim, em Taubaté toda essa falta de educação e irresponsabilidade é potencializada.
Já passou da hora das pessoas terem mais educação e a fiscalização ser verdadeira e eficaz.