Ah, e tem coisa pra falar, viu?
O Deus do amor, cupido, ser mitológico e alado, com arco e flecha nas mãos que o diga.
Eita, sei que muitos vão dizer “Ah, mas que tema mais brega”, né?
Como assim? Amor não é brega não, é sinônimo de paz no coração ao mesmo tempo em que uma chama, indescritível e irresistível, queima com força, trazendo felicidade, alegria e, algumas vezes, um pouquinho de rubor nas faces, não é?
Mas, espera…quem sou eu pra falar de amor?
Especialista em alguma coisa? Especialista em por…caria nenhuma (quase coloquei a palavra errada, ufa!), apenas senti vontade de escrever sobre isso, achei que era um tema interessante e, como qualquer pessoa normal, sou capaz de sentir amor e, talvez, entender um pouquinho, só um pouquinho, desse inexplicável, misterioso, perigoso e delicioso sentimento, porém, se alguém não concordar comigo…sem problemas…respeito.
Para começar, vou falar de alguns dos diversos, inúmeros, tipos de amor, são tantos, né?
Falam em classificação de sete tipos… Ágape, Eros, Philia, Storge, Philautia, Pragma e Ludus.
Sei não…para mim, muito técnico, limitado e complexo. O amor até é complexo, mas daí a técnico e limitado…
Para mim, existem muitos mais tipos e, do alto da minha simplicidade e ignorância ao falar de amor, prefiro algo mais simples, direto e, talvez, engraçadinho. Talvez um pouquinho mais romantizado, diriam os românticos de plantão.
E, nem de longe técnico.
Tem o amor adolescente, juvenil e, porque não dizer, ilusório. Sim, coberto de ilusões, aquele em que nem de longe se desconfia que depois tudo muda.
Ah, mas o primeiro amor é sempre diferente, faz acelerar o coração, é romântico, gostosinho e meio…sei lá…utópico, talvez.
Na fase adulta, podemos dizer que tem aquele amorzinho gostoso, romântico, que dá vontade de ficar juntinho, abraçadinho, só curtindo a chuva que bate na vidraça e o cheiro e o calor da pessoa amada.
Tem o amor tipo arrebatador, explosivo, que seria, talvez, a paixão inesperada que chega como um vendaval arrasando tudo…hummm…o problema, no caso do amor, é que vendavais duram pouco. E, na maioria das vezes, o suficiente para fazer um estrago desgraçado.
Tem aquele amor romântico (e fatal) estilo Romeu e Julieta…aliás, um doce que adoro.
Tem o amor sensual. Hã? O quê? Como assim? Ah, por favor, não vou entrar em detalhes, né?
Tem o amor tóxico…xiiii…pula fora que é fria. Não e não, Isso não é amor.
O amor material, espiritualmente falando…não é legal, mas tem quem o tenha. Ele existe.
Um que não gosto é o amor não correspondido, não deve ser legal não. Digo “deve” porque o desconheço, nunca o vi…he he he…, pelo menos, acho.
Tem o amor platônico, ah, que dó. Haja sofrimento.
Tem aquele universal ou que sentimos por irmãos, irmãs, amigos e amigas.
Aquele que sentimos por animais ou qualquer ser indefeso. Que bonitinho.
Ah, mas tem o amor mais sublime, mais belo, mais sincero…de mãe para filho, esse, mais que todos, impossível de explicar, definir e quantificar. Beleza de amor, mais que verdadeiro e feito de entregas, dedicação, abnegação, um amor incondicional e inabalável.
Será que dá pra encaixar nessa categoria o amor de pai para filho?
Hummmm…por questões óbvias, espero que sim.
E o amor maior de todos, o amor de Deus. Indefinível e que dispensa comentários ou classificações.
De qualquer maneira, meu espaço está acabando e, sem querer cair no lugar comum, quero dizer que é bom amar e ser amado e que viver com amor é viver em paz consigo mesmo, é ter alegria, sorrir à toa, suspirar feliz, é ver beleza em tudo…é ser feliz.
É se sentir bem ao lado da pessoa amada.
Simples assim.