Acordei nessa quarta-feira com uma baita gripe. Oh, coisa chata. Dor de cabeça, nariz escorrendo…eca…tosse, espirrando…oh, só por Deus. Água quente na torneira do banheiro para quebrar o gelo da água fria? Não. Oh, que falta faz um aquecedor. Seria tão útil…, mas, tudo bem, vamos escovar os dentes e lavar o rosto na água fria mesmo. Olhei para o chuveiro e agradeci a senhora eletricidade, banho quente é a melhor coisa no frio, porém, ainda acho que tem a mesma importância que um café quente ou chocolate quente.
No meio do meu café, lembrei que tinha que escrever a coluna para o Jornal. Dei um pulo, corri pegar o notebook, coloquei na mesinha da sala, onde adoro escrever, e com a xícara de café quente na mão, liguei o danado para escrever minha coluna. Assim que ligou, veio a mensagem de bateria acabando, oh, meu Deus do céu. Tudo bem notebook, não vou brigar com você, todo mundo sente fome e você também, beleza. Lá vou eu pegar o cabo, conectar no notebook e na tomada. Pronto, o danado sendo devidamente alimentado. Obrigado dona eletricidade. Abri a tela no word e fiquei olhando para a página em branco. E agora? Escrever sobre o quê? Não havia pensado em um tema.
Depois de alguns minutos admirando a página vazia, dei uma mordida no meu pão. Mais alguns minutos sem saber o que escrever, levantei e fui acender a luz. Talvez, a claridade ainda não fosse suficiente e estava prejudicando minha inspiração. É? Tem certeza disso? Claro que não, né. É só uma desculpa, então, a ficha caiu. Vamos escrever sobre essa maravilha chamada eletricidade que todos conhecem e usam, mas poucos sabem exatamente o que é. A palavra deriva do termo, em latim, “electrum” que significava elétron, uma das três mais conhecidas partículas que compõe o átomo. Uau!
Em um contexto científico o termo é muito geral para ser empregado de forma única, no entanto, em um contexto mais popular, e mais fácil de entender, podemos dizer que, basicamente, eletricidade é a energia que os elétrons carregam. Então, quando se liga algo na tomada, ocorre uma invasão de bilhões de elétrons, aos fios elétricos, “viajando” á uma velocidade espantosa e, cada um desses elétrons, carrega parte da energia que será necessária para ligar, movimentar, aquecer, resfriar e etc…, os mais diversos aparelhos eletrônicos que conhecemos e usamos em nosso dia a dia como, por exemplo, televisão, geladeira, lâmpadas, micro-ondas, notebooks, baterias de celular, chuveiros elétricos e etc…
Hoje é muito difícil imaginar viver sem eletricidade. Quem consegue ficar sem carregar a bateria do celular? Como faríamos nas tardes de verão se não tivéssemos a água gelada da geladeira ou, como faríamos hoje para conservar os nossos alimentos? E o micro ondas? Que nos salva na hora de preparar uma refeição rápida. E as lâmpadas então? É inimaginável viver os dias de hoje sem a luz das lâmpadas elétricas dentro de casa. Imagine as ruas, como ficariam? Absolutamente escuras. Um prato cheio para o aumento da criminalidade.
Que bom que os elétrons nos ajudam a nos refrescar nos terríveis dias de verão, através do ar condicionado. Ah, e temos o importantíssimo chuveiro elétrico com sua particularidade, chamada resistência. Essa bem conhecida peça, como o próprio nome diz, oferece uma “resistência” a passagem dos elétrons. Então, eles (os elétrons), tem que fazer “força” para ultrapassarem aquela barreira o que aumenta a temperatura proporcionando o nosso tão delicioso banho quente. Oh, coisa boa.
E assim segue nossa vida elétrica e muito dependente da “santa eletricidade”.
Bom, escrevi a coluna, agora vou tomar o meu café, já frio. Mas, espera. Posso aquecer no micro-ondas. Oh, coisa boa. Muito obrigado dona Eletricidade.
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