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segunda-feira 23 dezembro 2024
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“Crônicas e Contos do Escritor” – E o tricolor é campeão!

Ufa! É o que falei, antes de gritar “é campeão”, quando o juiz apitou o fim do jogo contra o Palmeiras. Para o São Paulino, antes mesmo da alegria do título, vem o sentimento de alívio. Foram 9 anos sem qualquer tipo de título, o último havia sido a Sul Americana contra o Tigres da Argentina em 2012, e dezesseis anos na fila do Paulista.
Sem contar a gozação de que o São Paulino ainda não comemorara o título pelo whatsapp. Aff!

E o jejum acabou com um sonoro e justo 2×0 contra o Palmeiras que, aliás, é um grande time.
Dezesseis anos sem Paulista é muita coisa, é triste sim, mas temos que lembrar que o Palmeiras já ficou dezessete anos e o Corinthians (o recordista), 23 anos sem Paulista.

Normalmente, no começo do campeonato Paulista, todo mundo o chama de Paulistinha, desmerecendo o campeonato. Porém, quando chega na reta final, aí todo mundo quer o título. E desta vez, não foi diferente, tanto que, infelizmente, vimos um show de deselegância e falta de ética por parte do treinador Palmeirense. Me recuso a citar o nome desse “cara”.

Primeiro, invadiu o campo para dar uma bronca no jogador adversário que, supostamente, teria acertado com a mão, de forma intencional, um jogador do Palmeiras. As imagens da TV, mostram que a mão do Lizieiro acertou o rosto do adversário sim, mas de forma absolutamente não intencional.

Agora, me respondam, desde quando um técnico tem o direito de invadir o campo? As linhas que demarcam o gramado, demarcam o território exclusivo de jogadores e juiz. Nenhum técnico tem o direito de entrar nesse espaço sagrado. Alguém precisa avisar esse pseudo técnico que ele não pode entrar no campo. Infelizmente, o árbitro da partida “pipocou” e não expulsou esse “cara” que se diz técnico.

E agredir verbalmente o jogador adversário??? Mas, como pode? O cara é louco, burro ou ignorante? Creio que é uma mistura das três coisas.

Ainda bem que o Lizieiro, o jogador envolvido, não reagiu, pois poderia prejudicar o Tricolor. Outro jogador, “mais esquentado”, teria colocado esse “cara” em seu devido lugar.

A ignorância e falta de ética desse “cara”, é tanta que na coletiva, após a partida, fez de tudo para desmerecer o título do São Paulo, fez questão de dizer que o Palmeiras foi melhor e que o Tricolor foi campeão graças à uma bola “fortuita” que acertou seu jogador (aquele que também ofende o futebol e não merece ter o nome citado) e desviou do goleiro.

Esse técnico (sério que deve ser chamado assim?), não teve o bom senso, a educação, a elegância de respeitar o adversário. Não sabe perder, regra básica do futebol.

Grande parte da imprensa falada e escrita, criticou a postura (ou a falta dela) desse “cara” que desrespeitou o São Paulo, toda a torcida Tricolor e que, inclusive, na minha opinião, desrespeitou a entidade Palmeiras (que merece todo o respeito), envergonhou e desrespeitou até sua própria torcida. Eu, como torcedor fanático que sou, me sinto à vontade para dizer que se o técnico do meu time fizesse isso, me sentiria envergonhado e decepcionado.

Mas, deixando a falta de ética de lado, nos resta comemorar esse título, o 22° título Paulista, comemorar, comemorar e comemorar. E, mais do que a importância do título, para o São Paulo, talvez o grande benefício tenha sido o psicológico, porque ganhou um título e saiu da pressão da falta deles. Nos últimos anos o Tricolor viu seus adversários erguendo taças atrás de taças e o São Paulo ali, sempre sendo desclassificado, perdendo, sofrendo. Agora acabou, ganhou um título e passa a jogar daqui para a frente de forma tranquila.

E o São Paulino tem sim que agradecer muito ao técnico Argentino, Hernan Crespo, que trouxe de volta a alegria, a esperança, as vitórias e os títulos para o torcedor São Paulino.

O ano está começando, o time é bom, entrosado, unido e tem um grande comandante, creio que novas vitórias vem por aí, em vermelho, preto e branco, mas por enquanto, quero gritar:
O TRICOLOR É CAMPEÃO!!!