A I Bienal Literária de Taubaté foi em agosto de 2019 (Oh, saudades) e foi um sucesso e o plano era fazer a II Bienal em agosto de 2021, com a certeza de mais um sucesso, porém, em meio ao caos, ao medo, ao isolamento social, a ameaça de um vírus mortal nos fez adiar temporariamente a Bienal e esperar por tempos melhores.
Foi decepcionante, triste, porém, necessário. Eventos haviam sido cancelados e proibidos e, com dor no coração, adiamos a II Bienal na espera por tempos melhores. Seria temporário, tínhamos certeza disso. Só não havia certeza quando viriam os tempos melhores, mas quando chegassem, o receberíamos com a festa literária da II Bienal de Taubaté.
No final de 2021, bons ventos anunciavam a possibilidade de realizar a II Bienal. Eventos diversos voltaram a ser permitidos, a população estava animada, com os desejos de diversão represados, era hora de dar vazão a eles e nada melhor que retomar os eventos literários.
E tudo ia bem, vacinação em massa, boa parte das pessoas com 3 doses tomadas, números de internação caindo, número de óbitos e casos novos caindo, o fim da pandemia parecia finalmente próximo. Muito já consideravam estar voltando para o velho “normal”.
Alegria e, com toda essa empolgação, já programávamos a II Bienal para abril de 22, porém, vieram as festas de fim de ano e, com elas, aglomerações, descuidos, abaixamos a guarda e uma tal de variante chamada ômicron foi quem fez a festa.
Aumento absurdo nos novos casos, internações dispararam apavorando, mais uma vez, a população. A droga da pandemia estava de volta.
Muito se falou que a variante seria muito mais contagiosa, porém, menos letal.
Muito se falou que quem havia tomado a terceira dose da vacina ficaria bem e somente uma pequena parcela dos infectados com a nova variante apresentaria sintomas graves.
Mas, quem se arriscaria a fazer parte daquela pequena parcela?
Definitivamente a pandemia estava de volta trazendo o medo, o pânico, trazendo internações e sofrimento.
Perdeu-se a confiança e a atenção voltou novamente para o álcool gel, para a máscara, as vacinas e o isolamento social (ainda parcial e tímido).
A literatura (e a cultura de um modo geral) sucumbiu novamente à essa pandemia tão terrível. Não havia o que fazer e por mais que doesse o coração, por mais que alguns tenham dito que o ômicron não era preocupante (Hein????? Como assim?????), a curadoria da Bienal entendeu que o melhor mesmo era, mais uma vez, adiar a II Bienal.
Respire fundo, oxigene o cérebro e se acalme, a saúde em primeiro lugar.
Era hora de ter responsabilidade e agir preventivamente.
Sem contar que temos o carnaval pela frente.
Em Taubaté e na maioria das cidades do Vale do Paraíba o carnaval foi cancelado, mas os irresponsáveis de sempre, com certeza, viajarão para aquelas cidades que não proibiram o carnaval e vão trazer mais vírus para cá. Muito obrigado, irresponsáveis de plantão.
Adiamos a Bienal para Agosto de 22.
Claro, surgiram os pessimistas e haters, alguém me disse, rindo, se divertindo, que será agosto…de Deus. Engraçadinho, né?
Então, já começam a dizer que vai adiar de novo. Pode ser… sim, pode ser, não depende da gente, mas uma certeza nós temos, a segunda edição da Bienal Literária de Taubaté vai sair.
Por enquanto, deixamos agendado para os dias 27 e 28 de agosto de 2022.
Se não for possível, adiamos mais uma vez, mas apenas adiamos, nunca cancelamos.
A II Bienal Literária de Taubaté vai sair, para desespero dos pessimistas e daqueles que torcem contra.
Um brinde à literatura, um brinde à II Bienal Literária de Taubaté.