Vamos descontrair um pouco?
Tem uns ditados engraçados, né? Quer ver um que eu adoro é quando alguém diz:
— “Ah, vira e mexe e acontece isso…”
Aí você imagina o sujeito (ou algo) “virando”, “mexendo” e acontecendo aquilo.
Agora, olha essa historinha…
Em uma manhã de domingo, “acordei com as galinhas”, afinal, não podemos esquecer que “Deus ajuda, quem cedo madruga” e fui pescar, mas nada de pegar o danado, já pensando em ir embora, passar na peixaria e comprar um peixe pra dizer que pesquei, mas como sei que “mentira tem perna curta”, então, pensei comigo…vou insistir, afinal, “a esperança é a última que morre” e realmente, como diz minha sábia mãe “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, insisti, insisti e finalmente tirei um peixe da água e meu amigo gritou:
— U-hu! “Macuco no imborná!” Hã??? Esse eu não conhecia.
Bom, acho que se escreve assim…
O peixe não era muito grande, mas dava pra “quebrar o galho”, “quem não tem cão, caça como gato” e, afinal, “em terra de cego, quem tem um olho é rei”, ou, ainda posso dizer que, “em terra de saci qualquer chute é voadora”.
Uau, essa é muito boa. Imagine o saci dando um chute???
A fome começou a bater e isso incomoda muito, pelo menos para mim, tem gente que não liga tanto mas, gordinho com fome não dá, e “cada um sabe onde o sapato aperta”, e como sei que “saco vazio não para em pé”, é hora de ir embora.
Com calma, pois “a pressa é inimiga da perfeição”, arrumei as coisas e saí.
Olhei o peixe no samburá e pensei, coitado, “bateu as botas” (mas peixe de botas? Hummmm). Bom, “antes ele do que eu”, né? Na dúvida, amarrei bem o samburá pro danado não escapar, “o seguro morreu de velho”.
Parei de olhar pro peixe “o que os olhos não veem, o coração não sente” e dei uma de “João sem braço”, tenho nada a ver com isso. Só o imaginava no forno. Vou embora.
Peguei a estrada de volta, cantando aquela doce canção, sou péssimo cantor, mas “quem canta, seus males espanta”.
E por aí vai…
Ah, esses ditados…, tem outro bem legal, imagina a cena: “camarão que dorme a onda leva” e aí me surgiu uma dúvida, camarão nunca dorme? Bom, de acordo com o ditado, não. Tadinho!
E aquela do papagaio? E não é piada não, mas chorei de tanto rir…
“Papagaio que acompanha joão-de-barro vira ajudante de pedreiro”.
Pode isso? Consegue imaginar o coitado do papagaio de ajudante de pedreiro? Ah, cada ideia…
Ainda na estrada, um gato preto cruzou minha frente, mas não me preocupei não, tenho uma ferradura no porta-malas.
Como todo escritor, gosto de tudo que se refira à livros e, não por acaso, gosto daquele “não julgue um livro pela capa”, afinal, “nem tudo que reluz é ouro”.
Sorri, com tanta doideira na cabeça, mas não me culpo, alguém já disse que “de médico e louco todo mundo tem um pouco”. E é bom pensar, “mente vazia, oficina do diabo”.
É, me diverti com esse artigo, não que seja muito diferente dos outros, pois, “À noite todos os gatos são pardos”.
Bom, encerrando aqui e sabendo que “Deus escreve certo por linhas tortas”.
E quando fui imprimir este artigo pra guardar na minha pasta…danou-se…
“A impressora pisou no tomate”. Eita!
“Crônicas e Contos do Escritor” – Ditados
abr 02, 2020RedaçãoCrônicas e Contos do EscritorComentários desativados em “Crônicas e Contos do Escritor” – DitadosLike