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terça-feira 12 novembro 2024
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“Crônicas e Contos do Escritor” – Críticas e críticas

Sabe, é difícil conviver com a crítica, decididamente não é fácil. Sabemos de sua importância e sabemos, também, que todos tem direito, de gostar do que escrevemos ou não e a criticar, não há dúvida alguma, claro, afinal, vivemos em uma democracia e blá blá blá…
Mas, não venha me dizer que é fácil conviver com ela, ah, mas não é mesmo.

Sabe, quando você faz a sua arte com carinho, com suor, com muito trabalho e recebe críticas maldosas, amargas? Muitas vezes sem qualquer essência, desprovidas de fundamento ou conhecimento. Pessoas que acham mais fácil odiar do que gostar de algo, os chamados haters…que não gostam de nada, criticam tudo.

É lógico que, na maioria das vezes, as críticas são baseadas em bom senso, conhecimento, informação e etc…Pessoas sensatas, bem intencionadas mas, infelizmente, tem aquelas oriundas de puro “achismo” e da mais absoluta ignorância e aí o que resta é olhar e sorrir, creio que uma das melhores maneiras de combater a ignorância é com um largo sorriso.

Para um escritor, por exemplo, tudo o que ele quer é que gostem do que escreveu, porém, sabemos ser impossível agradar a todos, então, temos que encarar as opiniões contrárias como oportunidades para melhoria. Mas, isso só é possível quando a crítica é feita de forma positiva, pois aquela destrutiva não leva a lugar nenhum e nem nos ensina coisa alguma.

Mas, o escritor, o artista de uma forma geral, infelizmente, tem que conviver com os dois tipos e no decorrer de sua carreira tem que desenvolver um filtro, jogar fora o que não tem utilidade e aproveitar as críticas construtivas, aquelas que o ajudam a se melhorar.

É engraçado, alguns críticos, quando se manifestam com suas já tradicionais críticas destrutivas, nos mostram que o artigo está bom…esses críticos simplesmente não tem condições de fazer uma análise correta de algo e acabam nos mostrando que estamos no caminho certo.

Ou então, aquela crítica é tão técnica, que extrapola o bom senso e seria algo como quando você ouve uma crítica horrível sobre determinado filme ou livro e quando você assiste o filme, ou lê o livro, percebe que é muito bom, que você gostou muito e que saiu satisfeito da sala de cinema ou terminou o livro com um gostinho de quero mais.

E a crítica tinha detonado o filme ou livro. Estranho, né?

E, tirando os tais especialistas e extremamente técnicos, temos que lembrar que, para alguns poucos, por não saber fazer, é mais fácil tentar desconstruir as obras dos outros. Bem isso.

Tem um escritor Norte Americano, que admiro muito, Stephen King. Um dos mestres do terror.
Ele uma vez disse que existem dois tipos de escritor, aquele que escreve para agradar ao público e aquele que escreve para agradar a si mesmo.

O primeiro é um eterno insatisfeito, porque jamais vai agradar a todos, sempre vai estar preocupado com as falas negativas de seus leitores e, com certeza, sempre vai ter alguém reclamando, xingando, criticando.
Enquanto que, o segundo está sempre satisfeito, despreocupado com as críticas maldosas e feliz porque agradou a ele mesmo.

Correto isso? Sei lá, mas é no mínimo, interessante.

Agora, a crítica construtiva…, ah essa é boa e certamente, vem de pessoas inteligentes e dispostas a nos mostrar melhores caminhos.

Adoro críticas construtivas e, dias atrás, recebi uma que me mostrou aspectos interessantes de meu artigo. Agradeci imensamente pois recebi oportunidades de melhoria. Isso é legal, é bom. É motivacional.

E se quiser criticar meu arquivo, fique à vontade mas, por favor, critique inteligentemente.
E assim seguimos…