(1998 – 2018)
E vamos para a parte II das copas. Fechamos com as copas de França-98 até Russia-2018.
Confesso que foi difícil escrever sobre Brasil-2014, me revoltei com o futebol e com a corrupção, mas tristezas e decepções (talvez corrupção também) fazem parte do futebol, então, vamos lá começando com França-98, Brasil na final, expectativa, esperança, chilique do Ronaldo fenômeno (nunca bem explicado) e passeio da França com show do Zidane que, aliás, deu até um chapéu de presente para o Ronaldo. França 3×0 e mais uma decepção.
2002. U-hu! Agora vai! Pela primeira vez, uma copa sendo disputada em dois países, Coreia do Sul e Japão. Horário esquisito dos jogos, madrugada, diferente do que estamos acostumados e ao invés dos tradicionais churrascos e cervejada, era muito engraçado, um baita café na casa do meu Pai, acompanhado de sucos, bolos, salgados, pão de queijo, pães doces, presunto, queijo e mais guloseimas. U-hu! Festa gastronômica e alegria do gordinho HE HE HE.
O Brasil foi à copa com Felipão no comando e um Ronaldo fenômeno arrebentando, fazendo gol de todo jeito, desde “biquinho” contra a Turquia até os dois gols na final contra a Alemanha (ah, bem feito Alemanha!). No primeiro gol, falha do grande goleiro alemão, Oliver Kahn. Que delícia ver o goleirão, metido, falhar justamente na frente do Ronaldo. E, no segundo gol, minutos depois, “Fenômeno” bateu colocado tirando de Oliver (que gostoso, 2×0 na poderosa Alemanha) e fazendo seu oitavo gol na copa. “Fenômeno” deu show de bola e de superação, Brasil Pentacampeão, finalmente, e festa gigantesca na praça Dom Epaminondas e eu estava lá, adequadamente vestido de verde e amarelo.
E vamos para Alemanha-2006, entramos como favoritos para o Hexa, assim como a Argentina de Messi, Tevez, Crespo e Riquelme, a Itália do goleiraço, Buffon, Totti, Pirlo, Del Piero e Canavarro e a Inglaterra de Beckham, Rooney, Gerrard, Owen e Lampardi. Passeio de craques na copa. E a Alemanha, dona da casa e vice na última copa, não era favorita. Começamos com uma vitória de 1×0 sobre a difícil Croácia, depois 2×0 sobre o time dos cangurus e, por fim, atropelamos os Japoneses, 4×1. Nas oitavas, passeio sobre Gana 3×0 e vamos para as quartas, contra a dificílima França que, não era favorita, mas era a tradicional França de Zidane (terríveis lembranças), Thuran, Ribéry e Thierry Henry, cracaço da França. E foi um jogo que serviu pra gente aprender que não se deve arrumar as meias durante uma falta que a França vai cobrar. Thierry Henry, agradeceu, mandou a bola pro gol e o Brasil pra casa.
No final, Itália campeã, França vice e o Zidane se despediu das copas, com uma cabeçada no Materazzi e expulsão. Alemanha terceira colocada e Portugal na quarta posição.
E o Brasil? Restou a esperança na África do Sul-2010, onde começamos com uma desanimadora vitória, 2×1, na fraca Coréia do Norte. Depois outra fraca vitória, Costa do Marfim, 3×1. E veio Portugal e não saímos do 0x0 contra os Portugueses. Nas oitavas, apesar de alguns sustos, 3×0 no Chile e vamos para as quartas contra uma pedreira, Holanda. Sou um admirador do futebol Holandês e caímos, 2×1, diante de Van Persie, Sneidjer, Robben e Cia. Um agradecimento especial ao jogador Brasileiro que levou cartão vermelho, depois de um pisão vergonhoso no adversário. Prefiro nem falar.
Olha, veio Brasil-2014 e que vergonha! Pior que o humilhante 7×1, foi a falta de respeito com o dinheiro público, corrupção, roubo, superfaturamento, estádios gigantes em Estados e Cidades sem grandes torcidas. Por exemplo, Arena Amazônia, foi construída com capacidade superior ao público total do campeonato estadual. Isso contando todos os jogos. Todos! Dá para acreditar? E aconteceu! Vergonha! E, para aumentar a vergonha e a revolta, uma frase infeliz de um craque. “Não se faz copa com hospitais”. Pois é, absurdo! Fala isso agora. Que tristeza!
Bom, chegamos à Russia-2018. Renasce a esperança. Começamos 1×1 com a Suiça, 2×0 na Costa Rica e 2×0 na Sérvia. Nas oitavas, um grande problema, o México pela frente e passamos bem, 2×0. Aí veio a Bélgica e caímos na triste realidade, perdemos merecidamente e voltamos para casa. Mais uma decepção. Porém, porém…
Como todo torcedor fanático, espero ansiosamente por Quatar-2022. Quem sabe vem o Hexa!