Me entristece ver as notícias da ameaça russa ao povo ucraniano e me pergunto, pra que isso?
É impressionante como o ser humano, o mundo como um todo, ainda tem muito a evoluir.
Como pode interesses financeiros, políticos e de poder ainda moverem as pessoas? Como se tudo o que importasse é o aqui, o agora. Como se fossemos levar alguma coisa material dessa nossa passagem pela terra.
Citando uma frase bem conhecida, cujo autor é desconhecido:
“Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada…E, no meio do intervalo entre vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos”.
Então, resumindo, viemos sem nada e vamos embora sem nada, no intervalo entre uma situação e outra, deveríamos aprender, se conscientizar que tudo é passageiro e procurar ser educado, ajudar o próximo, respeitar as pessoas, ter amor e, principalmente, evoluir.
É nossa grande chance. Não podemos, e nem devemos, desperdiçar.
Não sou, nem de longe, especialista em política exterior (ou qualquer coisa parecida), mas a impressão que tenho (apenas opinião própria), sei lá, é que, disfarçada pela desculpa de “proteger” suas fronteiras da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) o governo russo talvez tenha o desejo de voltar aos tempos negros da extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Talvez, apenas desejo de poder…
É triste e cruel, colocar a vida de inocentes em risco para atender esses torpes desejos.
A população ucraniana, com razão, está assustada. O que pensar, quando se tem mais de cem mil soldados inimigos, muito bem armados e preparados, estacionados em sua fronteira?
E, se não bastasse, ainda acompanhados de um pesado, terrível e eficiente aparato militar, composto de armas pesadas, sofisticadas e tecnológicas. Nunca houve, não há e nunca haverá guerra justa, então, para quê? Pela sede de poder e para satisfazer egos egoístas.
O poder, essa desgraça que fez, por exemplo, o retardado e assassino Adolf Hitler pensar em mil anos de poder do nojento partido nazista. O mesmo desejo de poder que faz aprendizes de ditador pensarem em cem anos de poder de seus partidos. O mesmo desejo que faz ditadores pelo mundo afora, matar, escravizar e abusar de populações inteiras.
No governo Russo, aparentemente, ninguém está pensando nos milhares de militares ucranianos que vão morrer no combate. Aparentemente, ninguém está pensando nos próprios militares russos que também vão cair no confronto. E ninguém parece pensar no que vai acontecer com os civis ucranianos quando o poderoso exército Russo ultrapassar a fronteira.
O que vão fazer com aquele povo? Escravizar? Matar? Estuprar? Roubar?
O mundo precisa reagir, não é possível permitir atrocidades com um povo que só quer levar sua vida tranquilamente. Hitler só chegou onde chegou porque as potências da época demoraram para reagir. Não se pode deixar o povo ucraniano à mercê dos devaneios ditatoriais da Rússia, por outro lado, caso Estados Unidos e OTAN reajam, corre-se o pavoroso risco de uma escalada dos conflitos com as entradas da China e, talvez, até Coréia do Norte que adoraria a oportunidade para atacar a democracia e o livre direito de viver e existir dos povos democráticos.
E assim seguimos, com esse enorme risco de uma guerra mundial às nossas portas. Uma guerra que começaria com armas convencionais entre Rússia e Ucrânia e culminaria com um conflito nuclear, caso Estados Unidos, OTAN, China e Coréia decidam entrar na festa.
Quem vai ganhar? Ninguém. Todos vão perder, inclusive os países que se mantiverem afastados do conflito principal. O mundo vai perder. Ninguém ganha se os perigosíssimos arsenais atômicos espalhados pelo mundo forem usados e como disse Albert Einstein:
”Não sabemos como será a terceira guerra mundial, mas a quarta, será com paus e pedras.”
Será que ele tinha razão?