E lá se vai 2023. Saudades? Não. Nem um pouco.
Começando com a polêmica, e por muitos questionada, posse do novo presidente.
Dando sequência, um movimento cívico que prometia ser pacífico, cuja grande maioria dos manifestantes eram de famílias querendo (ou imaginando), supostamente, defender a pátria. O movimento, controlado por forças ocultas, saiu do controle, descambou para desorganização, para a violência, para o vandalismo. Manifestantes violentos, marginais, apelidados de golpistas, invadiram, quebraram, vandalizaram patrimônio público e que, justamente, foram presos. Mas, na minha humilde e arriscada opinião, muitas verdades foram habilmente distorcidas, manipuladas ou escondidas. Os vândalos foram presos, muito bom, porém, parte dos supostos “golpistas”, eram pessoas de bem, famílias, idosos, trabalhadores, inocentes que nem bem sabiam direito o que é que estava acontecendo e que foram enganados, manipulados ou caíram em uma perfeita teia armada por cérebros desconhecidos, obscuros, malditos, misteriosos. Muitas verdades escondidas, faladas apenas na calada das noites.
Mas, quem sou eu para questionar? Eu, hein. Não quero ser preso, não quero ser taxado de golpista ou incentivador de “golpe” e jogado, sem direito à defesa, nos calabouços de prisões, legalmente oficializados pelo poder maior da justiça brasileira.
Parabéns Brasil! Perdeu mané! Vamos mandar prender inocentes (quem mandou clamar por justiça e democracia?).
Continuando, vieram as já tradicionais e esperadas tragédias das chuvas. Graças à incompetência ou desinteresse de nossas autoridades, a população de São Sebastião sofreu demais. Mortes, dores, tristezas, sofrimentos, prejuízos econômicos…, tudo aquilo que sempre ocorre e que sabemos, sempre, que vão acontecer. Só não sabemos os dias, horários e local, mas sabemos que vai acontecer. Apenas tragédias recorrentes.
Ah, claro, prevenir tragédias como as de, por exemplo, São Sebastião, não rende votos. Claro!
Se eu fosse político, sentiria vergonha de ler isso. Mas…, eles sentem? Grande maioria deles não. É mais fácil culpar São Pedro.
Desculpa aí, não está mais aqui quem falou, no Brasil é muito perigoso falar o que se pensa.
E as lojas Americanas então? Rombo de bilhões. Como assim?
Perdemos muitos artistas e, no meio da música por exemplo, as perdas foram terríveis.
Perdemos Rita Lee (um ícone para mim), João Donato, Astrud Gilberto, Doris Monteiro, Ivan Conti, Luís Schiavon, Juca Chaves e tantos e tantos outros. E, ainda na música, tivemos a triste notícia da morte, por exaustão térmica, de uma fã no belo, porém mal planejado, show da Taylor Swift no Rio de Janeiro.
E, em 2023, desisti da ideia de viajar de submarino. O Titan me ajudou nessa decisão.
Tivemos a deprimente notícia de que a “lista suja” (trabalho escravo) bateu recordes e, nessa lista, apareceram nomes de peso como Kaiser, vinícola Aurora, pecuaristas, Starbuck (trabalho escravo e infantil) e tantas outras.
Tragédias inesperadas e esperadas, tomaram conta do ano. Prisões, tiros, mortes, assaltos, roubos, sequestros, poder paralelo de bandidos conhecidos e ou disfarçados.
Ditadura disfarçada em togas e, estranhamente, em boa parte da imprensa, diferente de outros anos, não há críticas ao governo. Que esquisito!
Mas, para mim, nem tudo foi ruim. O futebol, por exemplo, me trouxe coisas boas. O tricolor conseguiu o tão esperado e espetacular título da copa do Brasil, ao bater seus grandes rivais, Palmeiras e Corinthians, nas quartas e na semifinal. E, para coroar esse título espetacular, bateu o Flamengo, que mais uma vez ficou no “cheirinho”, em uma final. Ainda completando, meu Tricolor escapou do temido rebaixamento e ainda vimos o grande, e internacionalmente conhecido, Santos, sucumbir para a segunda divisão. E, assim, seguimos como um dos poucos grandes a nunca ter caído. Caímos no Paulista? É claro que não. De onde tirou essa ideia? Como pode cair em um ano e, no ano seguinte, ser campeão?
De qualquer maneira, nunca visitamos a segundona do Brasileirão! U-hu!!!