E que venha 2022… 2021 está acabando, finalmente, não vai deixar qualquer saudade.
Um ano para se esquecer, um ano que marcou minha vida para sempre, ano de enormes e inesquecíveis perdas. Ano de grandes tristezas, sofrimento e dor.
E com tudo isso me arrisco a dizer, um ano de superação ao vencer a terrível COVID e ficar com poucas sequelas que, graças a Deus, o passar dos dias eliminou completamente.
No início do ano, vimos a chegada da vacina para esse vírus terrível, vimos a esperança brilhar. Nos dias, semanas e meses seguintes, vimos o renascer lento de alguns eventos, afinal, parecia que o fim da pandemia estava próximo.
Houve uma pequena liberação de público nos estádios de futebol, tímida no começo para, na sequência, liberar perigosamente o público total.
Campeonatos de futebol europeus, o continente da organização, o continente correto, o continente que está anos à frente de todos, liberou o público total e vimos, com horror, milhares de pessoas se espremendo sem máscaras nas arquibancadas.
A Fórmula Um, nata das competições automobilísticas, com público liberado, o que para mim, assim como no futebol, foi estupidez e risco desnecessário.
Alguns eventos, por aqui e pelo mundo afora, como NBA (basquete americano) ensaiaram a volta total do público e logo liberaram tudo. O mundo gritava pela volta da normalidade.
Viagens internacionais pareciam voltar ao normal, tudo parecia estar caminhando para o sossego, para a tranquilidade. O fim do pesadelo parecia próximo. A pandemia, finalmente controlada, enfim daria paz ao Brasil e ao mundo todo.
Mas, ainda havia algo de estranho no ar, o perigo ainda estava presente, a guerra não havia acabado, o inimigo reunira forças e surgiu com um novo nome, um tal de Ômicron, nova cepa do COVID (CEPA? Mas, que diabos é isso? Sigla de algum órgão governamental? De alguma ONG?) e ficamos, agora, indecisos com o futuro, com o próximo ano.
O pesadelo não acabara, o bom senso falou mais alto e prefeitos de cidades afora, cancelaram carnavais de 2022.
2021 acabando e projetando mais um período de agonia.
Mas, nem no final esse ano nos dá sossego?
Cidades e países já falam em novos lockdowns, eventos já são observados com olhares suspeitos e já há questionamentos sobre a continuidade do público nos eventos.
Empresas aéreas já falam em quase 6000 voos internacionais cancelados. A intranquilidade já é realidade, mais uma vez.
E assim foi (e está sendo) 2021…
E, no meio de tanta tragédia e desesperança, vi meu Tricolor, finalmente, ganhar um título importante, o Paulista, e ainda escapar no sufoco da queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. E os São Paulinos, com um sorriso amarelo, comemoram e dizem que time gigante não cai…ah, os adversários ficam muito irritados com a arrogância dos São Paulinos. Fazer o quê? Somos assim mesmo Ha Ha Ha Ha…
E que venha 2022, superamos 2021 e superaremos esse também. Tenho fé em dias melhores. Temos que acreditar, ter fé, se refazer, insistir, isso leva o nome de resiliência.
Que venha 2022 com mais vacina, mais tratamento, superação, empregos, paz, a volta à antiga normalidade e, quem sabe, até mais respeito ao próximo e, principalmente, que seja um ano em que consigamos a vitória final sobre COVID, Ômicron e o que quer que seja.
Vamos superar…eu acredito muito. Sei que 2022 vai ser muito melhor.
Sou um eterno otimista e até acredito que vem mais títulos para o Tricolor, mas mesmo que não venha, se não cair no Brasileirão, continuaremos zoando os adversários ao dizer que time gigante não cai…ha ha ha. Feliz 2022!