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quinta-feira 28 novembro 2024
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“Corpus Christi”

• Cristina de Guadalupe
“Corpus Christi” ou Corpo de Cristo, evento anual da Igreja Católica, lembrando e reafirmando o momento da comunhão entre o Cristo e seus Apóstolos, quando partindo o pão e colocando o vinho em uma taça, lhes ordenou: – Tomai e comei do pão que representa o meu corpo; e, bebei deste vinho que simboliza o meu sangue. E, nas tradições do catolicismo o ato é representado pela Eucaristia.
O Espiritismo sempre se colocou longe da prática de rituais, mas dentro do seu caráter puramente Cristão, respeita e entende o simbolismo desta data de outra forma.
O Cristo Jesus é o nosso Tutor Espiritual, o Governante do Planeta Terra, estando desde sempre ligado ao destino deste orbe e seus habitantes perante Aquele que é O Pai de todos nós, pelo que todos os seus atos, gestos, palavras e exemplos são de suma importância para todos nós.
A representatividade do pão e do vinho, repartido por seus seguidores como sendo o Seu corpo e sangue, constitui o que devemos fazer a todos os instantes de nossas vidas, seguindo seus exemplos, no servir e não ser servido, no ajudar ao próximo independente de quem seja; em não julgar para não ser julgado; a perdoar para ser perdoado; enfim, fazer ao outro aquilo que desejamos que nos façam e com muito AMOR, caminho único para nos fazermos Luz, nos harmonizarmos com o universo e encontrarmos a paz que é sinônimo de liberdade, de felicidade.
Embora não nos dirigindo ao culto da data nas Igrejas praticantes, nem tomarmos a hóstia oferecida, vamos mais que nunca se unir aos nossos irmãos em Cristo, abrirmos nossos corações e com pensamentos de AMOR, nos envolvermos e juntos nos entregarmos em seus Bondosos Braços, permitindo que Ele nos apresente ao Pai, sorridente e feliz, por ter vindo nos resgatar, embora os sofrimentos e incompreensões.
GRATIDÃO AO MESTRE, AMIGO E IRMÃO DE SEMPRE!
Terminamos com os versos de amor proferido em homenagem de Jesus por Francisco de Assis:
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive
para a Vida Eterna.”