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sexta-feira 27 setembro 2024
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Consolação anunciada

• Rogério Miguez
É de conhecimento geral do espírita que a Doutrina dos Imortais é a resposta tão aguardada do Consolador Prometido, prenuncio feito pelo Cristo há dois mil anos. Entretanto, é preciso observar os postulados espíritas com atenção para não só se convencer desta verdade, bem como se capacitar para explicar os fundamentos desta consolação àqueles que não a conhecem. Elencamos algumas razões indicando ser a prática e o conhecimento do Espiritismo com certeza pilares confortadores:

– A concepção da divindade é incontestavelmente muito alentadora ao ratificar a proposta de Jesus quando se referiu a Deus como um Pai amoroso e misericordioso, jamais abandonando seus filhos, mesmo os pródigos;
– Ao ensinar sobre a inexistência de um Céu e de um Inferno abrigando almas eleitas, por um lado, pecadoras, de outro, nos oferece um verdadeiro bálsamo. Efetivamente não importa qual falta tenha o homem cometido, este terá inúmeras chances de se redimir, eximindo-se de ser alcançado pelas penas eternas;
– Revivendo o conceito da reencarnação, ou seja, a possibilidade das muitas vidas nos traz um efetivo refrigério. Este princípio divinal dá novo alento àquele hoje em sofrimento, físico ou moral, em razão do sofredor ganhar confiança de que todos os seus males terão um termo e, mesmo não conseguindo alcançar o seu fim nesta existência, terá outras para desfrutar da felicidade tão almejada;
– Explicando que as dificuldades experimentadas no momento, sejam elas de qualquer ordem, são todas resultantes de nossas ações passadas – construídas em vidas anteriores, ou mesmo presentes – desta vida atual, não existindo injustiças, tampouco privilégios no ordenamento divino, é um bálsamo para todos. Conclui-se que ninguém sofre por acaso, ajudando a entender também existir uma causa justa e um fim útil para todas as dores;
– Através da mediunidade, faculdade existente em todas as civilizações, mas, agora, pela luz da Doutrina, ganhando corpo através das documentadas comunicações dos chamados mortos tão bem registradas pelo Codificador, abre-se um leque de possibilidades para alívio de todos. A mediunidade facilita o convencimento da própria imortalidade, descortinando igualmente a oportunidade de se obter notícias de nossos afeiçoados que nos antecederam na jornada à vida verdadeira;
– O Universo ganha utilidade e função, quando a Doutrina informa serem todos os mundos habitados. Pode-se agora vislumbrar as estrelas e se sentir parte deste cenário encantador, criação do Deus Único, uma vez que poderemos ter vivido em outros mundos e, certamente, viveremos em tantos outros;
– Podemos lembrar o capítulo das obsessões atordoando e “infernizando” àqueles por elas dominados vendo-se sem horizonte para livrarem-se delas. Esclarece o Espiritismo que estas entidades atuando hoje de modo negativo, nada mais são do que outros filhos do mesmo Pai, criados da mesma forma, contudo, encontrando-se por hora em desequilíbrio, porquanto, não se prepararam para morrer, mal viveram e agora colhem os frutos amargos de seus posicionamentos “pecaminosos” e materialistas. Todos os chamados obsessores, deixarão de sê-los, tão logo saiam da faixa de ignorância em que estagiam.

Se o leitor, após a leitura deste brevíssimo relato teve a sua atenção despertada para conhecer melhor os princípios espíritas, convidamos ao seu estudo contido em suas inúmeras obras. Estudando-as com cuidado e zelo, descobrirá também respostas aos porquês da vida, tais como: Por que nascemos? De onde viemos? Por que morremos?
Procure estudar as obras codificadas por Allan Kardec e, gradativamente, tome conhecimento de outras literaturas espíritas.