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domingo 24 novembro 2024
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Comércio lidera ranking do primeiro emprego em Taubaté

Estudo do Sincovat revela que nos últimos cinco anos, subsetor foi responsável por quase um terço das contratações de profissionais sem experiência
O comércio varejista foi responsável por quase um terço das vagas abertas de primeiro emprego em Taubaté nos últimos cinco anos, segundo estudo inédito realizado pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista) e pela da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
De janeiro de 2013 a julho de 2017, período marcado pela crise econômica, dos 18,2 mil admitidos que estavam em busca da primeira contratação formal na cidade, 27,8% foram empregados pelo varejo. O segundo subsetor que mais empregou profissionais sem experiência, no período, foi o de serviços de alimentação, alojamento e comunicação, com 5 mil vagas.
Os índices foram apurados pela assessoria econômica da FecomercioSP, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged),do Ministério do Trabalho.
Os números acima demonstram a relevância do varejo na economia e sua função social, sendo uma porta de entrada para o mercado de trabalho formal.
Para o presidente do Sincovat, Dan Guinsburg, isso se dá pelo perfil do próprio setor de valorizar, além da experiência, características pessoais do trabalhador, como facilidade de comunicação, boa relação para lidar com equipe e clientes, disposição para aprendere flexibilidade de horários.
Além disso, as sazonalidades do varejo, a exemplo de datas comemorativas como Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Natal e outras, abrem oportunidades de emprego temporário, facilitando a contratação de pessoas sem experiência prévia.

Estado

No Estado de São Paulo, apesar de o mercado de trabalho eliminar aproximadamente 475 mil vínculos empregatícios formais nesses cinco anos, sua característica de absorver trabalhadores sem experiência profissional foi mantida. No período, das 2,7 milhões de admissões referentes a primeiro emprego, 25,1% foram feitas pelo varejo, sendo a maior participação setorial no Estado.