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domingo 24 novembro 2024
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Comércio da região deve contratar 2500 temporários para o Natal

Número é o mesmo de 2019. Ano passado, com a pandemia, varejo da RM Vale gerou 30% a menos de vagas

O final de ano já é uma realidade para o comércio, que agora se prepara para as vendas de Natal. Muitos lojistas já estão selecionando currículos para as vagas temporárias. Segundo levantamento do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), o varejo da RM Vale deve abrir 2500 empregos com carteira assinada esse ano.

O número é o mesmo visto em 2019, último ano em que se pode observar certa “normalidade” no desempenho do setor, já que em 2020 as restrições impostas pela pandemia prejudicou as vendas e os empregos.

Os segmentos que devem liderar as contratações são os de vestuário, calçados e acessórios. Esses setores foram os mais impactados negativamente durante a crise do coronavírus e, hoje, estão com cerca de 1.600 empregos abaixo do nível pré-pandemia. Com isso, vão precisar reforçar seus quadros de funcionários para o final de ano.

Já entre os cargos que mais serão solicitados estão os de vendedores, repositores de estoques, caixas, empacotadores e seguranças. As vagas temporárias costumam ser boas oportunidades para um emprego fixo. “Tradicionalmente, cerca de 15 a 20% dos empregos temporários acabam ficando após a temporada de Natal”, comenta o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.

Muitas lojas devem antecipar as contratações já visando a Black Friday – promoção realizada na última sexta-feira de novembro, no qual os setores do comércio e serviços realizam grandes promoções.

“Esse ano, com a desaceleração da pandemia e o fim das restrições de públicos e horários de funcionamento, acreditamos numa melhora considerável nas vendas. Consequentemente, as equipes precisarão estar prontas para atender os consumidores”, explica Dan.

Apesar da pandemia ainda existir, mesmo em situação um pouco mais controlada, a maior preocupação dos lojistas agora é com a inflação, que está reduzindo o poder de compra dos consumidores. “O consumidor está vacinado, os empregos estão voltando, mas o que preocupa é essa alta nos preços, o que pode frear um pouco as vendas. As famílias estão mais endividadas e, com isso, o consumo deve ser menor”, relata o presidente do Sincovat.