As vendas do Dia das Mães devem crescer 4% na RM Vale este ano, com relação a 2020, segundo levantamento do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região). A data é a segunda mais importante para o varejo, ficando atrás apenas do Natal.
Segundo a entidade, esse aumento só será alcançado se as lojas continuarem abertas. Na próxima sexta-feira, 30, o governo de São Paulo deve se pronunciar, reclassificando as regiões nas fases mais ou menos restritivas, de acordo com a média da taxa de ocupação de leitos de UTIs, número de novas internações e o número de óbitos, devido a pandemia do coronavírus.
“Tudo vai depender do comércio continuar com as portas abertas. O Dia das Mães é fundamental para o lojista recuperar uma parte das perdas”, explica o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
Em 2020, mesmo com os esforços dos empresários, buscando meios alternativos como redes sociais, sites e realizando drive thru, as vendas caíram cerca de 30% com relação ao Dia das Mães de 2019.
Ainda de acordo com o Sincovat, esse crescimento “tímido” para este ano é a soma de todos os setores. “No ano passado, só os supermercados, por exemplo, estavam abertos e tiveram crescimento alto nas vendas.
Para este ano, eles devem vender menos, já que os consumidores terão outras opções. Já as lojas que ficaram fechadas, como a de calçados e roupas devem ter aumento na casa dos 20%”, comenta o presidente do Sincovat.
A alta na inflação e no desemprego também devem frear um crescimento maior nas vendas. Ainda sim, de 60 a 70% dos filhos vão presentear suas mães. O tíquete médio na região ficará entre R$ 70 e R$ 100.
Entre os presentes que serão mais procurados estão roupas, calçados, perfumes, chocolates, flores, cosméticos e bijuterias. Para estimular as vendas, os lojistas devem montar kits com vários produtos para diferentes perfis de mães.
