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domingo 24 novembro 2024
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Coluna Esplanada – Gás no debate

O setor de exploração e produção vive uma batalha com a Nova Lei do Gás. De um lado, o projeto vai tirar da Petrobras o monopólio, a fim de abrir o mercado e, espera assim o Governo, baratear o produto na praça em 40% – desde o botijão até o gás industrial. Em outra frente, congressistas ouvem reclamações da Abegás, ainda contrária ao PL. Estes apontam ausência de solução para a construção de gasodutos, a fim de distribuir melhor o produto (hoje, 40% do gás explorado, em mar e terra, são reinjetados por falta de dutos e derretem US$ 2 bilhões em royalties que seriam destinados a Estados). Governistas indicam implicância da Abegás, associação de empresas que não querem a abertura do mercado. Enquanto estes atuais investidores do setor, na cadeia atual comandada pela Petrobras, reivindicam mais garantias.
Decolando
A Nova Lei do Gás é tão importante para alavancar a economia que o próprio presidente Jair Bolsonaro se envolveu na pauta. Vai a Aracaju na próxima Segunda-feira (17), visitar uma termelétrica gerada a gás.
Cadeia ampla
Defensor do projeto, o relator deputado Laércio Oliveira, que convidou Bolsonaro, resssalta que “produtos de limpeza, pisos, plásticos, vidros, fertilizantes e remédios necessitam do gás para sua produção”.
Defensores de peso
Outros dois envolvidos na pauta são o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Além da quebra do monopólio de exploração da petroleira, há a venda de 51% do gasoduto Brasil-Bolívia.
No Congresso
O mercado privado se mobilizou no apoio. Amanhã, entidades da indústria entregam ao relator manifesto de apoio ao relatório apresentado e já aprovado na Comissão temática.
Radiografia do DEM
Eduardo Paes no Rio de Janeiro e Bruno Reis em Salvador são as principais apostas do DEM para as eleições nas capitais. No Sul, Gean Loureiro, em Florianópolis, está bem avaliado durante pandemia, segundo pesquisas para uso interno.
Te cuida, Greca
Já o prefeito Rafael Greca, de Curitiba, viu sua avaliação cair nos últimos dois meses pelo crescimento do Covid-19 e desperta desconfiança na cúpula demista por seu histórico de infidelidade. Essa avaliação vai determinar a distribuição do fundo eleitoral.
Sinal vermelho
O Ministério da Economia enquadrou a direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Mandou escolher qual andar quer continuar alugando para o seu escritório na famosa (e cara) Av. Paulista. Atualmente ocupa dois. Servidores aplaudem.
Basílica protegida
Quem passa pela Basílica de Aparecida depara-se com forte barreira sanitária contra o Covid-19. O movimento, dizem religiosos, caiu para média de 5 mil fiéis por dia. A Basília recebia cerca de 30 mil/dia em tempos normais. O 12 de Outubro, dia da Santa Padroeira, sempre passa dos 150 mil romeiros.
Dá um filme
O resumo do script, por ora: ex-dono da cobra naja, proibida no Brasil, está solto em Brasília; seu padrasto PM fechava os olhos para o crime; Dois PMs ambientais foram afastados suspeitos de atrapalhar a investigação; Uma funcionária do Ibama afastada, suspeita de facilitar tráfico de animais.
Mistério no Lago
Outro caso estranho em Brasília: uma festinha náutica, com aglomeração em lancha superlotada com 11, todos sem coletes; Passageiro cai no lago, ninguém vê, a maioria evita comentar. Piloto marcou com a Polícia e não compareceu. Corpo do jovem advogado foi encontrado, e a Polícia Civil indica que pode encerrar o caso…
Obituário
Morreu vítima de Covid-19 em Brasília o ex-garçom do Senado João Jacó Fialho, 60 anos, conhecido por ganhar R$ 1 milhão na loteria. Era piauiense de Piranhas.
Obituário político
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, interpelou judicialmente o Google. De semanas para cá, no perfil que o portal publica após buscas de personagens famosos, a ex-presidente aparece nominada como “Ladrona de la nación”.
ESPLANADEIRA
# O escritório Feldens Madruga lança na quarta-feira a Zela, consultoria para implementação de programas de prevenção a lavagem de dinheiro e auxílio na recuperação de ativos. # André Glezer, ex-VP da Arlon Group, é o novo Head de Investimentos da Agrotools, e não CEO como publicamos.