Além de arranjos regionais, a formação de federações partidárias está travada devido ao período – de quatro anos -, determinado por lei e regulamentado pela Justiça Eleitoral, para que legendas atuem de forma unificada em todo o País. As conversas, atualmente, giram em torno da composição de federações para a disputa das eleições presidenciais. No entanto, antes de baterem o martelo, líderes partidários avaliam cenários e implicações das alianças “engessadas” para as eleições municipais de 2024. Por isso, apesar de afinidades entre algumas siglas, as federações ainda não foram e correm o risco de não serem oficializadas.
Identidade
À Coluna, o advogado Joelson Dias, membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), diz que a expectativa é de que as federações não sejam criadas apenas para fins eleitorais e que prestigiem a “identidade ideológica” entre partidos.
Pena
Conforme Joelson, “o STF já se manifestou no sentido de que tende a considerar que o prazo de duração é mesmo de quatro anos e, portanto, sua criação valerá também para as eleições subsequentes de 2024, sob pena de, em caso de desligamento antecipado, o partido se ver impedido de celebrar coligações para as eleições majoritárias”.
Convite
O convite do ex-presidente Lula para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) integrar a equipe de sua campanha para a Presidência incomodou a ala do partido que negocia aliança com o PDT de Ciro Gomes (CE).
Cacifado
Embora apoie publicamente a candidatura de Lula, o senador tende a recusar o convite pois, principalmente após a atuação na CPI da Pandemia, está bem cacifado para disputar o governo do Amapá.
Intimado
O controverso secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti, tem cinco dias para prestar explicações à ministra Rosa Weber, do STF, sobre a nota técnica na qual defendeu o uso da hidroxocloroquina para o tratamento do Covid-19 e questionou a eficiência das vacinas.
Meio-mastro
A bandeira brasileira na Embaixada do Brasil nos Estados Unidos permaneceu hasteada a meio-mastro ontem, um dia depois da morte do autointitulado filósofo Olavo de Carvalho, guru do governo Bolsonaro.
Normal
Aqui no Brasil, devido ao luto oficial de um dia decretado pelo presidente Jair Bolsonaro, as bandeiras do Palácio do Planalto e do Itamaraty também foram hasteadas a meio-mastro. Mas a do Ministério da Justiça permaneceu em posição normal.
Brizolula
Organizada por brizolistas ainda na campanha do Brizola em 1982 para discussão política de rua, na Cinelândia, a Brizolândia foi refundada recente com o nome Brizolula. “Hoje, o brizolismo, o trabalhismo, o lulismo se confundem. Por isso, Brizolula”, explica Vivaldo Barbosa, ex-deputado federal Constituinte e ex- líder do PDT na Câmara.
Na praças
O projeto Livros nas Praças, iniciativa social patrocinada pela Americanas S.A, já impactou mais de 196 mil pessoas. Priorizando o incentivo à educação e redução das desigualdades, o projeto, que atende comunidades do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e de São Paulo, fechou 2021 com aumento de 141% de visitantes em relação ao ano anterior.
Cibernéticos
Estudo realizado pela ClearSale, empresa de soluções antifraude, revelou que as tentativas de golpes cibernéticos entre empresários cresceram 172% em 2021. Um dos fatores que justificam este aumento é o fato de os dados cadastrais ficarem disponíveis publicamente para consulta em sites oficiais do governo.
ESPLANADEIRA
# Editora Colli Books lança, dia 31, o livro ‘Com os pés sujos de lama’ da escritora Ana Rapha Nunes. # Será realizado, nos dias 11 e 12 de fevereiro, o InvestSmart 2022, evento da BankRio. # Pulseira da Betterfly e Icatu reverte passos dos participantes da Rio Innovation Week em 7.566 pratos de comida para ONG Ação da Cidadania.
Por Leandro Mazzini