• Wellington Balbo – Salvador/BA
Muita gente pensa que a ideia da imortalidade da alma era muito repelida na época de Kardec, século XIX. Mas não, não era.
Claro que existiam os críticos e perseguidores ferozes e dispostos a tudo para desacreditar a crença na reencarnação.
Porém, uma leitura atenta da Revista Espírita mostra que as ideias espíritas estavam na “ordem do dia”, conforme menciona Kardec na já citada revista, mês de outubro, ano de 1868.
Kardec, que viveu todo o contexto da época, notou que as pessoas estavam bem acessíveis aos temas que o Espiritismo trabalhava, e ele até aconselhava não ser necessário falar o nome “Espiritismo”, mas, sim, abordar o conforto e a consolação que traz a ideia da imortalidade da alma, pois isto seria facilmente assimilado pelo povo.
Quem não quer uma palavra de estímulo diante de uma provação?
Quem não quer uma frase de conforto em face da partida de um ente querido?
Tudo isso o Espiritismo pode proporcionar.
Muitas vezes tentamos impor nossa crença para aumentarmos as estatísticas de espíritas. Queremos converter o mundo ao Espiritismo.
Não é preciso.
Basta trazer as belezas ensinadas pela doutrina espírita, sem necessariamente falar seu nome ou levantar bandeira, pois a ideia por si só é tão forte e clara que não necessita sequer de título.
Assim dizia Kardec…
