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quarta-feira 4 dezembro 2024
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Coluna Espírita – Sol Glorioso

• Raul Teixeira – Niterói/Rio de Janeiro pelo Espírito Camilo
Em todos os tempos, mesmo antes de Sua vinda, era tido por Mensageiro Solar, impulsionando as energias da Vida.
Esperado pelo coração aturdido da humanidade que se apoiava nos ditos proféticos, foi enaltecido como sendo o suave Cordeiro que marcharia à frente, conduzindo as almas para a luz.
Isaías decanta-Lhe a chegada ao mundo, surgindo da pureza de uma virgem, para engrandecer o bem, suplantando as expressões do mal, fazendo claridade para os homens em plena obscuridade1.
Malaquias a Ele se reporta como o Sol de Justiça2, que deverá raiar sobre a Terra, guardando os ensinos da salvação sob Seu poder, para transmiti-los a todos.
Assimilamos-Lhe a influência salutar nas festas que evocavam o Solis Invictus, nas agitações templárias da Roma distante.
Cantamos-Lhe hosanas, nos iluminados festejos do “Solstício”, nos arrais nórdicos, na baixa Europa, nas demarcações do inverno entrante.
E Ele surge, fulgurante e doce, sobrepairando as ânsias do mundo…
Esta é a hora em que o coração terreno tem sede de luz, nessa noite de negrores que se abate sobre o orbe. Exoramos a esse Astro Luzente, que esparge calor e ilumina as vidas, para que não se demore por detrás das pesadas nuvens que teimam em reinar, impiedosas, como imprecavam os povos antigos.
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Nós todos, na formidável fieira da evolução planetária, exoramos dos Céus as alegrias de um Novo Natal que cantando ternura a espraiar-se no íntimo dos seres, traga esperanças para as almas abatidas, estioladas, que se posicionarão sob Seu Jugo suave e tomarão Seu leve fardo, com o sentido da realizar a própria renovação, cansadas de sofrer.
Glorioso Sol, Jesus, vem até nós, em refazente messe de misericórdia e paciência.
Amigo Devotado, clareia as províncias escuras de nossos corações, orientando-nos, outra vez, para os píncaros da alegria verdadeira.
Jesus, presenteia-nos novamente com as clarinadas do Teu Natal, e deixa que os Anjos do amor, Teus Mensageiros, cantem aos nossos ouvidos milenarmente moucos para o bem:
Paz na Terra dos homens, na exaltação dos valores da boa vontade, sob as bênçãos da fraternidade, na glória de Deus, para sempre!
1 Is. 7:14.
2 Mal. 4:2.