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sexta-feira 10 janeiro 2025
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Coluna Espírita – Sobre os psicopatas

• Ricardo Baesso de Oliveira – Juiz de Fora/MG
A psicopatia é uma enfermidade. O que os profissionais da área sabem sobre ela?
Segundo o Dr. Robert Hare, um dos maiores especialistas no assunto:
1 – Ninguém nasce psicopata. Nasce com tendências para a psicopatia.
2 – O cérebro do psicopata possui diferenças. Estão sendo estudadas essas diferenças.
3 – Os pais podem interferir no surgimento ou na gravidade dessa doença, tratando mal os filhos, mas uma boa educação está longe de ser uma garantia de que o problema não vai aparecer mais à frente.
4 – A estimativa é que cerca de 1% da população mundial preencheria critérios para o diagnóstico de psicopatia.
5 – 90% dos serial killers (assassinos em série) são psicopatas.
6 – As principais características dos psicopatas são: ausência de sentimentos morais (remorso e gratidão), extrema facilidade para mentir e grande capacidade de manipulação.
7 – Não existe tratamento eficaz.
E o Espiritismo, o que diz?
Embora não existam estudos sobre o tema, podemos deduzir algumas coisas:
1 – O problema está no ser espiritual e não no corpo, já que este é reflexo daquele.
2 – Trata-se de Espíritos com graves deturpações morais, cuja origem nada sabemos.
3 – Não existe tratamento, no momento, segundo a óptica da psicologia materialista. Haverá no futuro, tal qual existe nas esferas espirituais.
Yvonne A. Pereira (inspirada pelo Espírito Camilo Castelo Branco), no capítulo II da segunda parte do livro Memórias de um Suicida, relata como se dá a psicoterapia de um provável psicopata.
Trata-se de um perverso criminoso que está domiciliado nas prisões do Hospital Maria de Nazaré. Diariamente recebe a visita de um terapeuta desencarnado, para “aulas de moral cristã”, aulas essas figuradas, encenadas e ilustradas por exemplos reais.
A exposição se dá da seguinte forma: O terapeuta faz a explicação do dia, fazendo com que o algoz escreva em cadernos, “fazendo-o analisar a lição e meditar sobre ela”.
Os temas versam sobre os direitos de cada indivíduo, o respeito mútuo, solidariedade e fraternidade. Os exemplos das lições são colhidos nas próprias ações cometidas pelo criminoso. “Ao aluno assiste o direito de apresentar objeções, indagar em torno de dúvidas e até contestar.”