• Francisco Rebouças – Niterói/RJ
“Que fazeis de especial?” – Jesus. (MATEUS, 5:47.)
Os seguidores da Boa Nova do Cristo, através da Doutrina Espírita, possuem grande quantidade de informações e esclarecimentos muito acima da maioria dos nossos irmãos que seguem o Mestre de Nazaré por diversas outras correntes de filosofias religiosas, existentes na Terra.
Sabem, por exemplo, que a vida prossegue para além do túmulo; que o corpo carnal não passa de sagrada vestimenta que utilizamos como ferramenta capaz de nos proporcionar sublimes oportunidades de progresso; que a Terra é uma abençoada escola onde estagiamos temporariamente em busca de nossa iluminação espiritual a caminho da perfeição e da felicidade que nos aguarda, embora ainda distante, e que nos abrirá enormes possibilidades de progresso no campo do Espírito Imortal que somos; que os problemas, desgostos, trabalhos etc., de hoje, são recursos educativos a nos preparar para um porvir melhor; que a dor é estímulo às reflexões e mudanças de rumo em busca de novas e melhores realizações; que nossa semeadura de agora nos garantirá os frutos amargos ou saborosos do amanhã; que os amigos espirituais que seguem à nossa vanguarda estão sempre dispostos a nos estender mão amiga nas horas dos nossos testemunhos; que toda oportunidade de trabalhar no bem é dádiva que o Pai Criador nos oferta para realizarmos nossa harmonização perante as sábias e imutáveis Leis Divinas de Amor e Caridade; que nenhum de nós seres humanos está reencarnado para simples excursão nos prazeres fúteis do mundo, mas, sim, em missão de aperfeiçoamento pela reforma íntima que precisamos realizar urgentemente; que a justiça Divina não falha e não deixa passar o menor deslize sem a devida e merecida reparação; que a verdade cedo ou tarde prevalecerá sobre a mentira.
Enfim, os Emissários Celestes, através da Doutrina Espírita, afirmam que a Terra deve ser definitivamente entendida como uma abençoada oportunidade de burilamento para o nosso Espírito, onde aprendemos que é possível, para todo filho de Deus, resgatar e se redimir dos débitos que contraímos perante as Leis que regem nossos destinos na Terra, por pensamentos, palavras e atos, refazendo para melhor os nossos caminhos, com vistas a um porvir diferente e melhor.
É necessário, pois, que os discípulos da Revelação Nova, com o Cristianismo redivivo, aprendam a valorizar a oportunidade do serviço de cada dia, sem inquietudes, sem aflições. Todas as atividades terrestres, enquadradas no bem, procedem da orientação divina que aproveita cada um de nós outros, segundo a posição em que nos colocamos na ascensão espiritual.
Toda tarefa respeitável e edificante é de origem celeste. Cada homem – e cada mulher – pode funcionar em campos diferentes, no entanto, em circunstância alguma deveremos esquecer a indiscutível afirmação de Paulo, quando assevera que “há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos”.¹
Possuidores que somos de todas essas informações, é justo refletirmos sobre a interrogação de Jesus a todos nós: Que fazeis de especial?
Bibliografia:
Livro: Vinha de Luz – FEB – ¹ª edição.
Coluna Espírita – Que fazemos de diferente?
ago 16, 2022RedaçãoColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Coluna Espírita – Que fazemos de diferente?Like
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