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quinta-feira 21 novembro 2024
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Coluna Espírita – Para evitar distorções e sonegação

• Cláudio Bueno da Silva – Osasco/SP
Parece óbvio dizer-se que os espíritas precisam estudar sempre. Mas essa recomendação é necessária, pois o conteúdo espírita é rico e inesgotável, e demanda tempo para ser compreendido.
A cada dia novas pessoas demonstram interesse em conhecer essa filosofia. Podem fazê-lo por conta própria, mas a maioria procura o centro espírita. Muitas delas poderão tornar-se mais tarde colaboradoras e até dirigentes do centro, devendo assumir com conhecimento de causa suas responsabilidades perante a Doutrina. Estudando a teoria preparar-se-ão para a prática coerente.
Allan Kardec alertou, na “Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita” de O Livro dos Espíritos: “O que caracteriza um estudo sério é a continuidade”. E ainda que não tivesse alertado, o bom senso o teria feito.
Quem não tem suficiente conhecimento da Doutrina não deverá assumir responsabilidades para as quais não está preparado, pois corre o risco de transmitir conceitos e ideias pessoais, ou até exóticas, como sendo Espiritismo. Há muitas tarefas na casa espírita e não faltará serviço ao bom trabalhador enquanto se prepara doutrinariamente.
A recomendação do estudo permanente é importante inclusive para os dirigentes que acham já conhecer tudo. Também para aqueles que pouco leram Allan Kardec, e para os muitos que o fizeram superficialmente.
A melhor forma de se alcançar esse objetivo são os círculos de estudo. A experiência tem demonstrado que quando se estuda em grupo, com a participação de todos, o aprendizado é mais produtivo e a compreensão é mais fiel aos princípios doutrinários.
O estudo aprimora os recursos pessoais e amplia as condições de um bom atendimento aos que procuram a instituição.
Estudar sempre e compreender a Doutrina é fundamental para a correta propagação dos seus princípios e intenções, evitando distorções e a sonegação de suas nuanças mais autênticas.