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segunda-feira 25 novembro 2024
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Coluna Espírita – Os vícios ante os “fantasmas” viciados

• Jorge Hessen – Brasília/DF
Para o aprendiz dos nefastos vícios humanos, o ato de fumar ou beber são puramente simbólicos. Na adolescência arrazoa que não é mais o “filhinho” da mamãe, que é “durão”, um ousado aventureiro e não um démodé. À medida que o simbolismo psicológico submerge, a consequência farmacológica adota a gerência para conservar a usança. Para o espírita, o vício de fumar ou de beber tem implicações muito graves, especialmente, em face das repetidas advertências dos Benfeitores Espirituais, elucidando sobre os danos que causam à mediunidade, por exemplo. O médium, contaminado pelo tabagismo, transforma-se inteiramente numa espécie de “cachimbo” ou “piteira” nas vinculações dos fumantes crônicos do além-túmulo, e o viciado em alcoólicos torna-se mira de obsessão dos indigentes alcoolistas da dimensão espiritual.
O viciado de qualquer matiz se torna cativo ante as garras insaciáveis do parasitismo ou do vampirismo. Experiências de vida que poderiam ser nobres, dignas, proveitosas, tornam-se vergonhosas e inúteis, estimulantes de capitulações desastrosas. Famílias inteiras são, quase sempre, afetadas por essas ruínas morais de profunda repercussão. Na verdade, o vampirismo é, apenas, um fenômeno de simbiose, que tanto ocorre entre os encarnados, quanto entre os desencarnados, isto é, qualquer vício não termina com a desencarnação.
Os vícios aqui comentados fustigam as bases da consciência espírita, desarmonizam a estrutura fisiopsíquica e as composições funcionais do perispírito, que se impregna de toxinas. O álcool e o fumo afetam os trilhões de células unicelulares saturadas de vitalidade que compõem o psicossoma, deixando sequelas específicas. Em verdade, o tabagismo e o alcoolismo atormentam os desencarnados viciados que se angustiam ante a vontade de fumar e de beber, irresistivelmente potencializada. Mas o desgastante cenário da questão é consubstanciado na inexistência de indústrias de bebidas alcoólicas e de fábricas de cigarros na erraticidade, a fim de abastecer os finados tabagistas e alcoolistas. Em face disso, os “fantasmas” fumantes e beberrões, para materializarem suas baforadinhas e tragadinhas, tornam-se promotores protagonistas da subjugação, transformando-se em artífices da vampirização sobre os encarnados inermes de vontade. Situações em que Espíritos viciados se locupletam nos vapores etílicos e nas deletérias baforadas do malcheiroso cigarro.
Esses são motivos relevantes para nos acautelarmos contra quaisquer tóxicos, narcóticos, alcoólicos, e contra o hábito demasiado da ingestão de drogas que contaminem a composição natural do organismo físico, até porque, disciplina, discernimento e comedimento afiançam o equilíbrio e o bem-estar da nossa realidade mental.