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sábado 23 novembro 2024
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Coluna Espírita – Órgãos perispirituais

• Astolfo O. de Oliveira Filho – Revista Virtual O Consolador – Londrina/PR
Os nossos corpos perispirituais possuem os órgãos internos correspondentes ao corpo físico?
Sim, o corpo espiritual ou perispírito apresenta-se estruturado por aparelhos ou sistemas que se constituem de órgãos. Estes órgãos são formados por tecidos que, por sua vez, são constituídos por células e estas são formadas por moléculas que se constituem de átomos. Os átomos do perispírito são formados por elementos químicos, alguns conhecidos em nosso plano e outros por enquanto desconhecidos.
O assunto é tratado em minúcias por André Luiz nos cap. II e IV da Primeira Parte do livro Evolução em Dois Mundos, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, da qual extraímos as informações que se seguem:
a) o corpo espiritual, também chamado psicossoma, é dotado de sete centros vitais que governam os bilhões de entidades microscópicas que atuam a serviço dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena;
b) nele identificamos o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada;
c) o centro coronário supervisiona os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor;
d) desses centros vitais secundários, entrelaçados no psicossoma e no corpo físico por redes plexiformes, destacam-se: o centro cerebral, contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando as atividades das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras; o centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação; o centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base; o centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo; o centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização; e o centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas;
e) todos os órgãos do corpo espiritual e do corpo físico foram construídos com lentidão, atendendo-se à necessidade do campo mental em seu condicionamento e exteriorização no meio terrestre;
f) foi assim que o tato nasceu no princípio inteligente, na sua passagem pelas células nucleares em seus impulsos ameboides; a visão principiou pela sensibilidade do plasma nos flagelados monocelulares expostos ao clarão solar; o olfato começou nos animais aquáticos de expressão mais simples, por excitações do ambiente em que evolviam; o gosto surgiu nas plantas, muitas delas armadas de pelos viscosos destilando sucos digestivos; as primeiras sensações do sexo apareceram com algas marinhas providas não só de células masculinas e femininas que nadam, atraídas umas para as outras, mas também de um esboço de epiderme sensível, que podemos definir como região secundária de simpatias genésicas.
O conhecido confrade Ricardo Di Bernardi em um artigo intitulado Alimentação dos Espíritos fala também sobre o assunto, conforme o leitor pode ver acessando o site http://www.ieja.org/portugues/p_index.htm