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segunda-feira 23 dezembro 2024
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Coluna Espírita – Obsessão e Vampirização

• Astolfo O. de Oliveira Filho – Revista Virtual O Consolador – Londrina/PR
Qual é a principal causa da obsessão?
A influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida pode ser boa ou má; isso depende apenas da natureza do agente. Os Espíritos superiores só fazem o bem; disso é fácil deduzir que sua influência é sempre benéfica à criatura humana.
Os Espíritos levianos e zombeteiros se comprazem em causar aborrecimentos, o que deve ser levado à conta de provas para a nossa paciência.
Os Espíritos impuros, como são incapazes de perdoar o mal que lhes tenham feito, continuam após a desencarnação a exercer a vingança que hajam iniciado ou concebido ainda durante a encarnação. Está aí – na vingança – a causa da maioria das obsessões, especialmente das mais graves, tão conhecidas no meio espírita.
Aprendemos no Espiritismo que, embora a nossa disposição interior constitua fator relevante para a neutralização da influência negativa exercida por nossos adversários encarnados ou desencarnados, a intercessão dos Benfeitores Espirituais é indiscutível, real e valiosíssima no trabalho de anulação das forças perturbadoras que rondam e ameaçam quantos se proponham a crescer espiritualmente.
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Que providência inicial deve ser tomada no tratamento da obsessão?
A primeira providência com relação aos que padecem problemas obsessivos é dizer-lhes quão importante é sua participação no tratamento, visto que é deles que dependerá, em grande parte, o êxito ou o insucesso do tratamento.
Para tanto é indispensável que busquem mudar a direção dos pensamentos e substituir as reflexões depressivas, mórbidas, que trazem tédio, solidão e tristeza, por pensamentos contrários, plenos de esperança, otimismo e coragem.
Arejar a mente, higienizando-a por meio de pensamentos sadios, otimistas, edificantes, e abrir as janelas da alma por meio da prece, permitindo que um novo sol brilhe dentro de nós mesmos, gera um clima interior que favorece a aproximação de Espíritos bondosos.
A filosofia espírita, quando bem compreendida, dá à pessoa o necessário suporte a essa renovação, mas é a vontade da criatura o fator decisivo. Cabe à vontade impor a disciplina íntima que faz com que se mantenham firmes os pensamentos voltados para o bem.
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Que é vampirização?
“Vampiro”, diz André Luiz, “é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias.” A vampirização é algo que se verifica em larga escala em nosso mundo, desde os tempos mais remotos, porque sempre existiram no globo pessoas que vivem ou viveram a expensas de outrem, absorvendo-lhes as energias das mais diferentes maneiras, tanto no plano físico quanto no espiritual.
Obviamente, os que se encontram muito apegados às sensações materiais prosseguem, na vida de além-túmulo, a buscar sofregamente os gozos em que se comprazem. E, para usufruí-los, vinculam-se aos encarnados que vibram em faixa idêntica, instalando-se então o comércio das emoções doentias. Quanto mais profunda for a sintonia entre encarnado e desencarnado, maior será a vampirização.
Os obsessores, movidos por vingança, ligam-se às suas vítimas com o intuito de absorver-lhes a vitalidade, enfraquecendo-as e exaurindo-as, para exercer sobre elas maior domínio. Idêntico procedimento têm os desencarnados que se imantam aos seres que ficaram na Terra e que lhes foram ou são parceiros de paixões desequilibrantes.
Segundo informa Suely Caldas Schubert, há Espíritos já libertos do corpo físico que se ligam inconscientemente aos seres amados que permanecem na crosta terrestre, embora não tenham com isso o intuito de lhes fazer o mal.